quarta-feira, 30 de abril de 2008

Poesia - Esta Arma de Defesa


Com esta caneta escrevo
palavras com pouco sentido
não sei o que faço mas devo
usar as palavras que escrevo
quando me sinto perdido

é esta arma que uso
não tenho outra tão igual
de amar o ódio me resumo
quero desta arma fazer uso
para poder manter amor real

na ponta destes meus dedos
seguro a caneta que escreve
dores, angústias e medos
algumas verdades e segredos
alguns sonhos em sono leve

é tamanha minha ansiedade
que às vezes não me domino
e esta caneta na verdade
corre com tal velocidade
que perco a direcção e tino

tomo-me um ser irracional
escrevo só por instinto
minha situação é tal
que me sinto num pantanal
onde me atolo e sujo me sinto

o pantanal é o meu mundo
onde vivo só e inseguro
meu sofrer é tão profundo
por saber que lá no fundo
não há o amor que procuro.

Poema do livro Ecos do Pensamento, de João Cardoso, natural de Areias.
Fotografia tirada no dia, em Areias, a 24-03-2008.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Petição pela Linha do Tua VIVA


Como tenho mostrado pelas fotografias recentes neste Blog, a Linha do Tua é um dos locais mais bonitos de se percorrer no Nordeste Trasmontano. A par disso, é uma importante obra de engenharia feita por aqueles que acreditaram que os que cá viviam, também tinham direitos.
Os movimentos a favor da manutenção da linha (contra a barragem), são muitas vezes acusados de nem saberem onde fica o Tua, de serem estrangeiros. Os que vivemos aqui, e que queremos continuar a viver, também somos capazes de imaginar outro tipo de desenvolvimento, sem destruição do nosso património e sem esvaziamento da região de quase tudo o que foi conquistado com muito esforço. Apregoa-se o desenvolvimento à custa da desertificação, do encerramento, da entrega das poucas coisas valiosas que temos aos grandes interesses económicos.
Os próprios autarcas estão "tão convencidos" das vantagens da construção da barragem, que na reunião que tiveram em Carrazeda de Ansiães a meados de Abril, quando pensavam discutir as contrapartidas a pedir, decidiram criar uma comissão para o estudo do desenvolvimento da região, aceitando como possível a manutenção da Linha do Tua como factor de potencial desenvolvimento.
Aconselho a leitura da Petição pela Linha do Tua neste endereço, e a assinarem-na, como forma de empenhamento na defesa de um património que é nosso, mas que queremos deixar às gerações futuras.

Mais informação aqui:
http://www.alinhadotua.com
http://www.linhadotua.net

A fotografia foi tirada na Linha do Tua, no dia 05 de Abril de 2008, no termo da freguesia de Pereiros.

domingo, 27 de abril de 2008

XX Feira do Livro, em Carrazeda de Ansiães


Hoje fui à XX Feira do Livro, em Carrazeda de Ansiães. Tal como no ano passado, cheguei muito cedo, a feira só abria às 16 horas. Aproveitámos para fazer um curto passeio pela vila, à procura de novidades.
Pouco depois das 16 regressámos ao Salão de Festas do Bombeiros Voluntários de Carrazeda de Ansiães, onde já se ouvia a alegre música do Rancho Folclórico de Selhariz. A música era animada e os bailarinos muito jovens, por isso não faltou alegria e muita rapidez nos passos de dança. Convidaram a assistência para uma dança, mas eu não tive coragem.
A nossa fasquia era 2 livros por pessoa, o que daria 8 livros, mas acabámos por comprar só sete. A mim tocaram-me quatro (alguém da família se absteve)! Quem quer partir À Descoberta do concelho, pode fazê-lo também pela literatura. É uma área bem interessante, até pelo leque de autores locais, que escrevem frequentemente sobre o concelho. A minha escolha recaiu sobre “A Festa de Santa Eufémia – Lavandeira” de Hélder de Rodrigues; “Carrazeda de Ansiães Suas Terras e Suas Gentes”, de Arcelina Samorinha; “Ecos do Pensamento”, de João Cardoso e “Pombal de Ansiães: A Terra e a Memória”, de Fernando Augusto de Figueiredo. Quando cheguei a casa desfolhei o primeiro, que me pareceu bastante caro. Além da qualidade das fotografias ser do pior que já vi, consta na página 103 uma Anta de Zedes, que eu desconheço completamente! Espero que não haja mais erros destes e que o texto mereça o preço do livro.
Da organização da feira aponto mais dois aspectos menos simpáticos: o bar dos bombeiros estava fechado! Será que não estão interessados em fazer algum dinheiro? Não passam qualquer factura na compra dos livros, nem um simples comprovativo de que os mesmos já foram pagos. Um dos meus filhos foi questionado se tinha realmente pago o livro que trazia. Não é obrigatório por lei a passagem de um recibo?
Saímos ainda com tempo de um longo passeio à Senhora da Ribeira, mas essa é uma história para outro dia.

sábado, 26 de abril de 2008

Na Linha do Tua - 3

Mais um passeio fantástico pela Linha do Tua, desta vez no concelho de Mirandela. Foi a terceira etapa e percorri a linha entre Cachão e Mirandela. Toda a reportagem pode ser vista no Blog de um amigo meu, de Frechas.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Brincadeira

Brincadeira na relva junto à "Cadeia", no "Fundo-da-vila".

segunda-feira, 21 de abril de 2008

No Fundo-da-vila

"Fundo-da-vila", em Carrazeda de Ansiães, junto à Fonte das Sereias.
Fotografia tirada a 05-07-2007.

sábado, 19 de abril de 2008

Parabéns - 1 ano À Descoberta


O Blogue À Descoberta de Carrazeda de Ansiães, completou no dia 14 Março um ano de existência. Criado sem compromissos, pelo simples gozo da descoberta, entusiasmou-me, levando-me a locais onde não esperava ir.
Foram 60 posts, 6 764 visitantes e 21263 páginas vistas (agradeço a todos os visitantes). O principal objectivo não era cativar visitantes, mas descobrir as belezas naturais, o património arqueológico ou outras vertentes do concelho que me despertaram a atenção. Em questão de notícias, há pelo menos dois blogues, sempre actualizados, que visito diariamente. Não me sinto informado, nem entusiasmado, para partilhar esse tipo de informação. Assim, este blogue continuará a mostrar com fotografias originais, acompanhadas de algumas linhas de texto (sempre que possível), uma visão bastante pessoal do concelho.
Espero que o trabalho realizado durante este ano tenha agradado e que continuem a visitar o blogue, como forma de me motivar a mostrar cada vez mais recantos do concelho que vou (re) descobrindo.

A fotografia mostra um pormenor da fachada da igreja matriz de Marzagão. Curiosa é a cruz, em baixo. Apresenta algumas características da primeira cruz da Ordem de Cristo, do séc. XIV, mas a cruz é muito pequena em relação ao círculo em que se encontra. Na altura da construção da igreja, aberta ao culto em 1575, a cruz de da Ordem de Cristo já não tinha a mesma forma. Esta cruz fez-me lembrar outra cruz semelhante, mas da Ordem de Malta, na fachada da bonita igreja de Samões.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

18 de Abril é o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios


Hoje, 18 de Abril é o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. O Ministério da Cultura escolheu como tema deste ano “Património Religioso e Espaços Sagrados” abrangendo não só os locais cristãos mas também locais ligados ao culto em épocas anteriores ao cristianismo.

No concelho de Carrazeda de Ansiães há muitos locais que se podem visitar. Além da beleza e do valor histórico que apresentam as antas de Zedes e a do Vilarinho da Castanheira, atrevo-me a recomendar a Igreja de S. Salvador, no Castelo de Ansiães. Verifiquei com agrado que agora há uma pessoa para acompanhar os visitantes e abrir a igreja, permitindo admirar todo um conjunto de peças arqueológicas que se encontram no seu interior. Vale bem uma visita.
Se ainda assim sobrar algum tempo, é sempre agradável descer à Lavandeia e visitar a Igreja de S.ª Eufémia ou dar um saltinho a Linhares para apreciar a Igreja de S. Miguel.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Pouca-terra, pouca-terra


Afinal a convicção de alguns autarcas (engenheiros!) não está tão sólida como parecia. Pela ideia com que fiquei depois de ler a notícia difundida pela agência Lusa, os autarcas decidiram "avançar com um projecto de planeamento e desenvolvimento do Vale do Tua para criação de riqueza e competitividade"! Quem foi eleito esta semana não foi o Berlusconi? Que estiveram a fazer até hoje?
Somos levados a crer que todos os cenários estão ainda em aberto, mas, ouvindo as palavras "ninguém tem mais legitimidade do que os autarcas, eleitos pelo voto do povo", lembro-me de outras promessas, feitas mas não cumpridas e a um discurso recorrente, ultimamente.
Entretanto... vamos sonhando... pouca-terra, p o u c a-t e r r a...

Fotografia: A "curvas" da Linha do Tua, perto da Brunheda.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Pouca-terra, pouca-terra

Pouca terra, pouca terra, ... já se vê ao longe o Castelo dos Pereiros, vamos entrar nos territórios de Ansiães. Nesta terra onde as maias salpicam de amarelo o verde da esperança, paira sobre a linha uma ameaça. Os "cavaleiros nobres" reúnem-se em Ansiães para decidir o futuro de tão poética e selvagem via. Quanto vale? Uma estrada? Um estádio? Um concerto do Tony Carreira? Não se sacrifica um ente querido em troca de progresso. Quem pensa o contrário, pode muito bem ser o próximo sacrificado.
Dia 16 a linha morre... em Carrazeda!
Entretanto, vamos sonhando... pouca-terra, p o u c a-t e r r a...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Ponte Romana, em Marzagão


A Ponte Romana, conhecida também pela Ponte do Galego, tem dois arcos românicos e é toda em lajes graníticas, apresentando uma leve curva à entrada sul. Está situada bem perto da aldeia, a norte desta e sobre o ribeiro, e dava ligação com a aldeia de Arnal e com a estrada para o Tua. A sua construção e aparência demonstram bem a importância que ali teve aquela via de comunicação.

Fonte: site da Câmara Municipal

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Queda de água, em Coleja

Esta imagem já bem conhecida de todos os que gostamos de partir à descoberta das belezas do concelho, agora corre mundo na telenovela "A Outra", diariamente na TVI. Também eu senti necessidade de voltar a Coleja, rever estas paisagens magníficas (Património Mundial).

domingo, 6 de abril de 2008

À Descoberta da linha do Tua


Ontem foi dia de mais uma etapa À Descoberta da Linha do Tua e do Rio. Depois da experiência da primeira etapa que me levou do Cachão à Ribeirinha, pensei na melhor maneira de continuar, em direcção ao Tua. Optei por descer parte da linha na automotora, partindo da Ribeirinha e fazer o caminho de regresso caminhando (2). Depois de estudar um pouco a linha, achei que podia caminhar da Brunheda até à Ribeirinha, e foi isso que eu fiz.
O dia estava bonito, sem nuvens, quente, a convidar para o passeio ao ar livre. Pouco depois das 10 da manhã já estava na Ribeirinha.

Estacionei o carro e ainda tive tempo de ir até ao rio tirar algumas fotografias. Às 10:30 chegou a automotora. Transportava 8 viajantes, o condutor, o revisor e um cão. Não era o único interessado em registar as belezas da paisagem em fotografia, havia pelo menos mais três pessoas. Em Abreiro entraram mais 4 pessoas, sem bagagem, com todo o aspecto de viajarem por prazer.

Quase sem dar conta, estava na Brunheda. Desci da automotora e esta continuou em direcção ao Tua. Comecei a minha caminhada de regresso exactamente às 11 horas. Calculei que percorrer o caminho me levasse 2 horas e 3 para tirar fotografias.
Na maior parte do percurso não há caminho e por isso tinha que caminhar pela linha. Onde fosse possível e interessante, deixaria a linha e desceria até ao rio. Também tinha por objectivo fotografar a flora e fauna. O ano corre muito seco e não há muita vegetação. Com as temperaturas amenas que se fazem sentir, há muitas plantas floridas e por isso não me faltariam motivos para fotografar.

Pensei em subir à ponte para ter uma boa perspectiva da linha e da estação, mas desisti, isso ira levar-me bastante tempo.
A primeira coisa que me surpreendeu, foi a quantidade de vinhas que estão a ser plantadas nas encostas do Tua! Havia muitos grupos a trabalhar em novas vinhas. Ao contrário do que se imagina, neste local, há nas duas encostas do rio muitas terras ainda cultivadas. A maior parte são vinhas, mas há também oliveiras e amendoeiras. A segunda, foi a quantidade de ninhos que há nos barrancos da linha.

Tinha andado cerca de dois quilómetros quando me surgiu a primeira açude. Havia ainda as paredes de uma azenha e como o acesso era fácil, desci ao rio. A construção é grande e robusta. As mós ainda lá estão. Estava eu entretido a tentar fotografar o movimento da água quando um melro-da-água (Cinclus cinclu) vei-o investigar-me. Fiquei excitado, é uma ave difícil de fotografar, não desperdicei a oportunidade. Ao longo de todo o percurso observei muitos cágados, alguns enormes. Estão sempre muito atentos e é difícil aproximarmo-nos deles. Também observei algumas garças-reais, perdizes, melros e melros azuis (Monticola solitarius, como eu). Curiosamente não vi nenhuma ave de rapina.

A segunda açude vim a encontrá-la junta à estação de Codeçais. Também aproveitei para descer ao rio e fazer algumas fotografias. Na ombreia da porta da azenha pode ler-se com facilidade os anos de 1879 e 1939. Neste ponto, faz-se a divisão de 3 concelhos: Carrazeda de Ansiães, Murça e Mirandela. Pouco depois de subir à linha, passou a automotora em direcção a Mirandela.

Nesta zona a vegetação é composta por giestas, freixos, choupos, sobreiros e carrascos. Há também algumas estevas, pilriteiros, torgas e gilbardeiras. Os pilriteiros (Crataegus monogyna) estão particularmente bonitos, carregados de flor, branca, miudinha e cheirosa. As plantas anuais e muitas bolbosas também estão em flor, despertando a minha atenção. Isto já para não falar das violetas selvagens que se encontram ao longo do rio, dos pequenos amores-perfeitos selvagens que estão por todo o lado.

Depois de percorrer pouco mais de 5 quilómetros encontrei a primeira ponte. Identifiquei imediatamente o local. Só podia ser a ribeira que atravessa Freixiel a juntar-se ao Rio Tua. Encontram-se à direita da linha, a poucos metros, ruínas de várias casas. Deve ter existido aqui possivelmente alguma quinta. O rio sofre um estreitamento, as águas correm muito agitadas e fazem muito barulho.

Depois de andar 8 quilómetros estava na estação de Abreiro. Já tinha perdido a conta às fotografias, felizmente a bateria ainda estava para durar e, portanto, podia continuar. Após passar uma zona onde o vale é mais aberto, depois da ponte de Abreiro, entra-se na zona mais agreste deste percurso. O rio estreitece de tal forma, que parece ser possível saltar de um lado para o outro.

Depois da Ponte do Diabo, desci pelas fragas para fotografar alguns rápidos do rio. Esta zona é muito perigosa, deve haver poços com muita profundidade e águas muito violentas. O barulho era ensurdecedor.
Nas frestas das rochas crescem violetas e Jacinto-dos-campos (Hyacinthoides hispânica) com cores tão delicadas que são difíceis de fotografar. As águas agitadas do rio pareciam agora de outra cor.

Cada curva do rio, cada curva da linha, abrem horizontes para infindáveis composições de cores e enquadramentos. Dividi-me entre os grandes planos das encostas, a vegetação que ladeia o rio e as curvas preguiçosas da linha. O tempo foi passando e aproximava-me cada vez mais da Ribeirinha.
Entretanto verifiquei que estava quase na hora da automotora passar de novo em direcção ao Tua. Tomei posição num ponto alto e esperei pacientemente. Às 16:50 a automotora passou, permitindo-me mais algumas fotografias.

Pouco tempo depois a violência das águas foi diminuindo gradualmente. O rio alargou-se e surgiram enormes árvores nas suas margens. A Ribeirinha estava perto! Abandonei a linha e segui mesmo junto à água até chegar à aldeia. As águas estavam calmas e os reflexos da folhagem formavam harmoniosos quadros.

Cheguei à estação já eram seis horas. Ultrapassei em duas horas a minha previsão, mas fiz o percurso sem pressas, descendo ao rio várias vezes e tirando mais de 1300 fotografias. Não senti cansaço, apenas alguma fadiga nas pernas e o pescoço a ferver do sol que apanhou. Fazendo o percurso pela linha seriam mais ou menos 12 quilómetros. Com as voltas que dei, não faço ideia quantos quilómetros percorri.

Já sinto muita vontade de fazer o resto do percurso até ao Tua.

Todas as fotografias foram tiradas no troço da linha que percorre as freguesias de Pereiros (Codeçais) e Pinha do Norte (Brunheda). Para ver fotografias de outros partes do percurso (Abreiro e Ribeirinha), clicar aqui.
Para ler e ver as fotografias da 1.ª etapa (Cachão-Ribeirinha), clicar aqui.

sábado, 5 de abril de 2008

Fundo-da-vila


A tranquilidade reina nos mais variados pontos do concelho. Esta imagem foi captada no parte mais antiga de Carrazeda de Ansiães, muito perto da antiga cadeia.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Junto ao Douro

Embora a polémica em volta da construção de uma barragem no Rio Tua e consequente encerramento da Linha do Tua, tenham desviado toda a minha atenção para o Tua, ontem dei um passeio à beira do Douro. A Primavera já chegou em força! A temperatura mais amena, já fez explodir toda uma paleta de cores vivas que ainda não é muito visível nos locais mais altos.
Não conheço bem o local, mas julgo tratar-se da Quinta dos Canais de Baixo, na freguesia de Beira Grande, perto da Senhora da Ribeira.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Nesta casinha modesta...


Há algum tempo atrás fotografei em Marzagão estas palavras sábias. Estavam cravadas nas paredes de uma casa. Agora utilizo-as aqui para agradecer a todos os que visitam o Blog.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Areias (2)

Lembro que na margem direita do Blog decorre uma votação sobre as Próximas Fotografias a colocar no Blog. Repito que essa votação não tem carácter vinculativo, mas serve-me de orientação sobre os visitantes e suas preferências. A votação começou há poucos dias, mas já estão registados 48 votos. A aldeia que vai à frente é Areias, pertencente à freguesia de Amedo, com 4 votos. Aqui fica uma fotografia de Areias. Não sei como se chama a rua mas é a estrada N1136, que desce em direcção à capela (onde até já fotografei um casamento!). O ponto onde foi tirada a fotografia, pode dizer-se que é o coração da aldeia. Daqui partem estradas em quatro direcções opostas e toda a vida da aldeia acaba por confluir neste ponto.