segunda-feira, 30 de junho de 2008

Santrilha - Capela

Tem-me chegado o feedback da Sentrilha. Depois de esclarecida a questão do nome, definitivamente Sentrilha, deixo, hoje, uma fotografia do exterior da capela, elegante, sob um céu azul, majestoso, que só vê, quem para para olhar.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Marzagão - S. João


Não sei se há festa em Marzagão, Mas hoje, dia de S. João, não podia deixar de fazer este agrado às pessoas: uma painel completo da sua freguesia.
A ponte de Marzagão surge aqui como evocação do papel evangelizador de S. João. Primo directo de Jesus, baptizou muitos judeus, entre os quais o próprio Jesus, nas águas do Rio Jordão.
Exemplar na sua vida, foi pastor enquanto jovem para sustentar a casa, depois da morte de seu pai. Depois da morte de sua mãe, desfez-se de todos os bens que possuía e dedicou-se por inteiro a anunciar o Messias.
A sua morte é uma das cenas mais marcantes da bíblia. Foi decapitado e a sua cabeça exibida numa bandeja, numa festa de Herodes.

domingo, 22 de junho de 2008

Pereiros - Santo Amaro

Aproxima-se a festa de Pereiros. Penso que será no início de Julho.
A fotografia de hoje é de Santo Amaro, padroeiro da freguesia de Pereiros.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Escultura em Granito ao Ar Livre

Mais uma escultura em granito das que decoram os jardins de Carrazeda. Esta é das mais antigas. "A Pedra Bulideira", de Carlos Barreira, no Jardim da Telheira, na Rua Luís de Camões.
Só é pena que os acessos estejam tão maus e seja necessário engolir bastante pó para se chegar a este bonito espaço relvado.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Linha do Tua

Linha do Tua, pouco antes de chegar ao S. Lourenço, vindo de Mirandela.
A circulação das automotoras já foi restabelecida sem qualquer limitação, em toda a estensão da linha.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Ainda há Primavera em Zedes


Não consigo passar indiferente, quando, na berma da estrada, me observa todo este espectáculo. A solução é parar e admirar a beleza que encerra a simplicidade de formas e de cores que a natureza nos oferece.
Porque é que os carros andam tão depressa?

Lugar das Barrancas, em Zedes.
08 de Junho de 2008

segunda-feira, 16 de junho de 2008

À Descoberta da Santrilha

À Descoberta do concelho de Carrazeda de Ansiães levou-me de novo ao lugar de Sentrilha, na freguesia de Pinhal do Norte. Encaixada entre fragas, passa despercebida a tudo e a todos, sendo um local completamente desconhecido, até para muitos habitantes no concelho.

No Domingo à tarde que a revisitei, encontrei mais pessoas na rua, do que em muitas conhecidas aldeias por onde passei! Junto da pequena capela, no largo, logo à entrada, ou à sombra do chorão, são locais aprazíveis para se descansar um pouco. É que, na Sentrilha, talvez ainda se viva em vizinhança, aproveitando a tarde quente do Domingo para conversar com os restantes habitantes, como uma família.
Desta vez, levava um objetivo concreto: conhecer a lagareta escavada na rocha granítica, de que já ouvira falar. O diálogo com as pessoas é fácil. Sou praticamente vizinho (basta atravessar a Serra do Pinhal) e encontrei quem me levasse ao sítio certo. Estava à espera que fosse fora do perímetro das casas, mas é mesmo no meio delas, por detrás da capela.
Esta lagareta consiste numa depressão, com cerca de meio metro de profundidade, escavada no granito, com inclinação para poente. Há um entalhe, mais ou menos retangular, numa posição superior. Nesse entalhe, seriam possivelmente esmagadas as azeitonas, escorrendo depois a mistura para a depressão, fazendo-se a separação por decantação. Imagino que seria um trabalho fastidioso, dada a pequena dimensão do lagar. Esta estrutura é de cronologia indeterminada. Imagino que possa ser da idade média, uma vez que a rocha foi escavada com bastante rigor, no bordo, em semicírculo.

Tive ainda a possibilidade de visitar a pequena capela, cuidada com muito dedicação. Apesar de pequena, recebeu recentemente a visita de D. António Moreira Montes, bispo da diocese Miranda-Bragança. Esta visita é também fruto do carinho que o sr. Padre Bernardo tem pela Sentrilha. O interior é muito simples. A talha foi restaurada, o teto revisto e a forro é novo.
Percorri o pequeno povoado. A par de algumas casas abandonadas, há outras mais recentes, onde com certeza não faltarão as comodidades da vida moderna.
Indiferente à minha visita, ficou o simpático burro, que, desta vez, não abriu a porta (é real!) para me ver passar. Mas outra porta se abriu, a de uma adega, para me dar a provar o bom néctar que estas fragas produzem.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ainda Belver


Mais algumas fotografias da minha visita a Belver no dia 8 de Junho de 2008, estas para visitantes especiais e assíduos deste Blog .

segunda-feira, 9 de junho de 2008

À Descoberta de Belver


Depois de lançado o desafio para conhecer outros pontos de interesse, em Belver, surgiu hoje (dia 8) a oportunidade de um passeio pelas ruas da aldeia.
Quando se chega a Belver, tem-se a ideia de ter entrado num jardim! Ao longo da Rua Marechal Gomes da Costa, há muito jardim com rosas de cores vivas desafiando a objectiva de qualquer turista atrevido. O melhor local para começar a visita é mesmo no Largo da Praça ou no Largo da Junta de Freguesia, próximos, situados no centro da aldeia, são bons locais para estacionar o carro.

Belver é uma aldeia possivelmente com origem no século XII, havendo vestígios que atestam a sua antiguidade, espalhados por todo o aglomerado de casas. Quando os velhinhos mais afoitos me perguntam porque ando a fotografar as casas velhas, costumo responder: – Ainda tenho muito tempo para fotografar as novas. Infelizmente o passado vai-se apagando, um pouco por todo o lado. São as casas abandonadas que caiem; são as reconstruções à moda do momento, sem gosto, descaracterizando tudo; é muitas vezes o próprio poder local que não está sensibilizado para a preservação de um património que constitui um vector importante de uma identidade, com as juntas de freguesia a limparem, deitarem abaixo, entulharem querendo dar uma ideia de modernismo.

Embora em Belver haja muitas casas em ruínas, também se nota uma preocupação pela recuperação, mantendo a tipicidade e o enquadramento. Era bom que essas pessoas recebessem apoios, por tomarem essa opção.
A par da história, há também em Belver a curiosidade que lhe parece ter dado o nome - Belo Ver - , um local de onde se têm vistas bonitas. Embora a minha visita se destinasse apenas à aldeia, nunca me consigo abstrair da paisagem circundante, não havendo, no caso de Belver, nenhum cabeço de onde se tenha uma vista geral de toda a aldeia.
Depois de estacionado o carro, o melhor é seguir explorando ruas e ruelas, becos e travessas. Eu segui para a o Beco das Eiras, e da lá para a Rua da Atafona. No Largo do Vale respira-se calma. Uma enorme tília espalha sombra, convidando a uma pausa. Apesar de o céu se apresentar com algumas nuvens, quando as trespassa, magoa na pele. Em redor deste largo há bonitas casas, antigas, cuidadas com alpendres resguardados por gradeamentos de ferro forjado, convidando à fotografia.

Segui pela Rua do Vale, atravessei a rua principal e continuei pela Rua da Escola. Ainda há pouco tempo por aqui passei, numa prova de BTT, mas a minha relação com esta rua remonta à minha infância.
Segui pela Rua do Vale até à antiga escola primária. Subindo as escadas, é um bom local para apreciar a paisagem circundante. De volta ao centro, reparei numa pequena pedra embutida numa parede recente. Trata-se com certeza de uma pedra de alguma construção mais antiga.
De volta à rua principal, procurei captar toda a cor que pintava a velha aldeia de juventude: rosa, vermelho, verde, amarelo… Chegado ao ponto de partida, é uma boa oportunidade para admirar a fonte, datada de 1924, perto do edifício da Junta de Freguesia. A curiosidade levou-me ao Beco da Atafona. Mais uma zona envelhecida, com típicas casas construídas com granito miúdo. Um olhar por sobre as paredes em direcção ao poente permite ver os típicos quintais, com hortas viçosas, cheias de couves, alfaces, cebolo, batatas, etc., mas também com flores juntando a necessidade ao prazer, nestes recantos cultivados com amor.
Voltei à rua principal com intenção de a percorrer até à igreja. Encontrei uma casa com aspecto muito cuidado, com a data de 1668, um bonito relógio de sol, a par de outros artefactos trabalhados em granito.

Em passos largos cheguei à capela do Santo Cristo. Não é por acaso que este Blog se chama À Descoberta, adivinhava um interessante momento. A capela não é muito grande e não é muito normal ter uma porta à frente e outra nas traseiras. Pode mesmo dizer-se que tem duas frentes, embora não lhes tenha sido dada a mesma importância. Só a fachada direccionada para a estrada tem uma pequena sineta e duas pequenas janelas laterais à porta. Claro que só reparei nestes pormenores, depois de alertado para o curioso altar que me esperava no interior.
Mal entrei o meu olhar dirigiu-se para a imagem de Cristo pregado na cruz. Não pude deixar de me lembrar do cruzeiro do Senhor dos Aflitos, em Codeçais, onde já estive hoje. Este, da capela, é mais rústico, certamente mais antigo, mas também está suportado numa coluna de rocha pintada com vários tons de roxo, azul e laranja. A toda a volta do crucifixo, foi construído o altar, parecendo o cruzeiro fazer parte do mesmo. A maior surpresa veio quando verifiquei que o altar não estava encostado à parede, mas sensivelmente a meio da capela. Contornei-o e encontrei outro altar por detrás do primeiro; com a mesma coluna, com a mesma cruz, mas com Nossa Senhora com o Menino ao colo em vez do Cristo crucificado. Também confirmei a existência da “Pedra-da-Morte”, que se pensa tenha sido o suporte do primitivo cruzeiro e que tem uma figura antropomorfa que se pensa ser o diabo. Para diabo, é bastante parecido com os humanos!

Por fim, segui para a igreja matriz, que pode ser mais antiga, mas que foi muito intervencionada no Séc.XVIII. O seu interior é muito bonito com toda a talha dourada em fundo branco. Também chama à atenção o tecto azul com pinturas muito bem conservadas representado os quatro evangelistas, a Senhora das Dores ao centro, outros santos, não sei se os doze apóstolos. Do lado direito do altar, lá estava a imagem de Nossa Senhora das Neves, padroeira da freguesia.
De volta ao carro, fiz um pequeno desvio na Rua da Figueira, para visitar a Fonte Romana. Na verdade trata-se de uma fonte de mergulho, medieval, que já está bastante danificada. Este local merecia mais atenção. Mesmo a fonte não sendo romana, é um património importante na freguesia, que merece ser preservado.

Foi uma passeio muito interessante, este que fiz em Belver. Comigo tinha o meu filho mais novo, com 8 anos, que também se entregou, com espírito de descoberta. Não descrevi todos os pormenores, nem publiquei todas as fotografias. Fica a porta aberta para outras viagens a Belver por exemplo, à descoberta da fraga das ferraduras...

domingo, 8 de junho de 2008

Linha do Tua

Depois do acidente que ocorreu Quinta-feira passada, os argumentos dos detractores da manutenção desta infra-estrutura, subiram de tom e unem forças para o encerramento definitivo da linha. Estranhamente, durante um século de existência, a linha teve apenas dois acidentes como estes que ocorreram recentemente, num total de 3! Porquê?

A análise da linha, parece afastar todas as hipóteses, de que esta tenha sido a causa do acidente. Terá sido a automotora?

Correm rumores de que a circulação pode ser retomada já no dia 9 (hoje). Espero que, de uma vez por todas, a linha passe a ser percorrida com normalidade e em segurança.

sábado, 7 de junho de 2008

Belver

Entrada de Belver, para quem vem de Fontelonga. É a Rua Marechal Gomes da Costa, que é também a estrada N627. Há direita há uma capela que apresenta estar bem preservada, mas que desconheço o interior.

"Belver, apesar de uma aldeia pequena, tem alguns lugares bonitos para visitar. Lugares esses que fazem a sua identidade e a dos seus moradores.
Por exemplo, a capela de Santo Cristo, que se vê na foto, tem uma particularidade que penso não ser vulgar. O altar “duplo” (de um lado com Nossa Senhora e do outo com o Santo Cristo) fica localizado no centro da capela, o que permite que seja rezada missa por dois padres ao mesmo tempo, um virado para cada lado.
Antigamente vinha gente de muitos lados para cumprir promessas em agradecimento ao Santo Cristo.
Dizia a minha avó que, a construção da capela, foi feita com base na promessa de um navegador que, por ter sobrevivido a uma tempestade no mar, teria prometido construir uma capela no lugar do cruzeiro, na altura existente.
Desse cruzeiro ainda se pode ver, dentro da capela, uma pedra -“pedra da morte” com a cara de um diabo esculpida - que se diz ser a sua base.
Mas, … há muito mais para se ver, ouvir e dizer da minha terra!"
Lurdes

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Crise de combustíveis

A crise do preço dos combustíveis não influenciou as práticas em Areias, freguesia de Amedo. Ainda encontramos com frequência imagens como esta: o regresso a casa, depois de uma manhã a cuidar da horta ou a regar a batatas.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Casa da Moura

Ontem, do passeio, constou uma passagem pela Anta de Zedes, conhecida localmente por Casa da Moura. A pujança da Primavera ainda está por todo o lado. O amarelo das pequenas flores e maias contrasta com o verde que as chuvas dos últimos meses têm ajudado a manter,

terça-feira, 3 de junho de 2008

Pinhal do Norte

Porta do adro da igreja em Pinhal do Norte.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Panarâmica do Vilarinho da Castanheira

A fotografia de hoje retrata Vilarinho da Castanheira, para juntar à fotografia anterior. Claro que a aldeia tem muitos motivos de interesse, que com tempo, pretendo visitar e mostrar. Mas esta visão geral da aldeia, permite àqueles que a não conhecem, uma ideia bastante correcta.