
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Quem me dera voar...

Certo dia ao passar por Parambos, parei na Fonte da Presa para me refrescar. Esta água tem fama de ser fresca e a localização da fonte é excelente, a dois passos da estrada nacional, pouco antes de chegar ao cruzamento da Portelinha (quem desce para o Castanheiro).
Na fonte corria água abundantemente e estava realmente fresca. Quando voltei à estrada e olhei o céu azul à minha frente, não me apeteceu entrar no carro, mas sim voar por sobre o verde dos pinheiros e, de lá de cima, espreitar a Linha do Tua no seu namoro com o rio.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008
sábado, 11 de outubro de 2008
em Luzelos



Logo à entrada de Luzelos está a escola primária, actualmente encerrada. Longe vão os tempos em que as crianças da aldeia, atravessavam lavouras e pinhais, até a ponte romana de Marzagão, para aí frequentarem a escola. Não raras vezes ficavam-se pela sombra dos pinheiros, a meio do caminho, saboreando o farnel que levavam para o almoço. A escola não era fácil, e os colegas de Marzagão também não os acolhiam de braços abertos.

Actualmente a escola já não tem crianças e os dedos de uma mão são mais do que as crianças que existem na aldeia.
Uma visita a Luzelos tem que começar pelo largo. Aqui as casas são antigas, modestas, feitas em granito, com escadas externas com alpendres e varandas, em pedra ou madeira. Encontram-se algumas mísulas nas janelas. Há um par de mísulas bem curiosas numa janela, têm uma face esculpida com bastante rigor.

Segui pela Rua da Igreja, na esperança de que alguém me franqueasse a entrada, mas tal não foi possível. A igreja de Santo Amaro ainda está rodeada de campas, o pequeno adro foi durante muito tempo o único cemitério, mas actualmente existe já uma nova estrutura a poucas centenas de metros, para noroeste. A igreja foi construída desviada do núcleo habitacional, mas acabou por ser absorvida por ele, havendo vários bairros já depois dela.

O frontispício é bonito, possivelmente da igreja original do séc. XVI, ao contrário do corpo da igreja e capela-mor que sofreram possivelmente obras de ampliação. Dignos de realce no frontispício são a porta principal em arco-quebrado e o campanário de uma só sineira. Sobre o campanário há uma cruz de pedra com Cristo crucificando, numa forma bastante estilizada. O interior da igreja ficou para uma próxima visita.

De regresso ao centro, tropecei numa vala que percorre as ruas. Trata-se da colocação da estrutura de fibra óptica que vai dotar alguns dos concelhos do sul do distrito de uma rede de banda larga para internet ou televisão por cabo.

As sombras já cobriam a rua, quando cheguei ao automóvel. Os telhados das casas, sem sinais de vida, pintaram-se de cores quentes, de silêncio e paz.
Chegou o autocarro com os estudantes da vila e eu parti para o Amêdo, em busca de mais algumas imagens melancólicas.

terça-feira, 7 de outubro de 2008
Paradela em azul e verde

Este é o aspecto das redondezas de Paradela no início de Julho.
Não deixa de ser interessante a disputa entre Paradela e Belver, na votação do próximos fotografias!
É claro que as restantes localidades não serão esquecidas, simplesmente a burocracia na escola está insuportável e não me resta muito tempo livre para fazer o que tanto gosto, tirar fotografias por este trás-os-montes fora.
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