sábado, 27 de agosto de 2011

XVI Feira da Maçã do Vinho e do Azeite (26-08-2011)

A XVI Feira da Maçã do Vinho e do Azeite já começou! Ontem foi o primeiro dia da feira e deu para perceber que promete ser uma grande feira. O espaço é agradável, os expositores estão bem distribuídos e a população compareceu em grande número.
Recomendo uma visita cuidada à tenda que está dentro do recinto da feira onde se expõem os principais produtos locais, a maçã e o Vinho. É interessante verificar que o concelho tem crescido, na produção e que tem aprendido a apresentar/vender. Todos os expositores estão montados com muito bom gosto, os produtos têm uma apresentação fantástica e, é claro, a qualidade é algo de que nos devemos orgulhar.
A primeira noite esteve fria, mas, mesmo assim os vários espaços estavam bastante preenchidos.
O mercado pareceu-me pequeno, para o efeito, mas também é verdade que muitas pessoas se refugiavam no seu interior para se resguardarem do frio. Tentei comer alguma coisa, mas havia tanta gente que acabei por desistir.
O grupo grande, que atuou no palco principal, não conseguiu chamar a atenção das pessoas. Tocaram o que dizem ser Rock Popular e, na minha opinião, bastante bem. O jogo de luzes esteve fantástico, o som também. A sua energia parecia inesgotável, face ao frio que se fazia sentir. O género musical é que talvez não seja o mais adequado para este tipo de eventos, uma vez que a maior parte dos visitantes não é apreciador. Talvez sejam adequados para um evento no género do Carviçais Rock. Certo é que os gostos também se educam. É um pouco como a aposta que se tem feito em Vila Flor na promoção do fado...
Foi a primeira vez que visitei a feira nos moldes em que ela agora se apresenta e fiquei muito satisfeito, para não dizer vaidoso. É bom que todo o concelho se saiba promover.
Não vou estar nos restantes dias da Feira. Vou de viagem até Mogadouro participar nas festas de Nossa Senhora do Caminho. Desejo o maior sucesso para a feira.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sonhando

Voei em sonho, voei,
Todo feito de reveses,
Nas asas dum sonho -. Sonhei.
- Sonhar é viver mais vezes -
Voei na incerteza de chegar.
Cheguei,
Tão longe, tão longe que cheguei
Até aonde o sonho não cabia,
E a ânsia me bastou.
Voei até aonde a esp'rança é dia!
Que sonho, que doce fantasia,
A dum sonho que eu nunca vi,
Como se a vida fora um sonho,
Todo o sonho que vivi!...

Poema da autoria de Morais Fernandes, do livro Fogo e Lágrimas 2.
Fotografia: jardim à beira da estrada, em Belver.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Zedes - Festas de Sta Bárbara

2011fest01pNos dias 5, 6 e 7 de Agosto decorreram em Zedes, as tradicionais festas em honra de Stª Barbara. Foram três dias cheios de animação, com o calor a atingir temperaturas que convidavam a não fazer nada. Contrariamente aos dias, as noites estiveram bastante frescas, o que não impediu que o bar fizesse uma boa receita.
Estas festas são uma excelente oportunidade de encontro entre as famílias e até entre amigos. Este ano não foi exceção.
A freguesia de Zedes tem, como muitas aldeias do concelho, uma grande comunidade de emigrantes. Os seus locais de trabalho são principalmente a França, Alemanha e Suíça. Apesar da crise, este ano foram muitos os que vieram matar saudade da aldeia, dos familiares e amigos.

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Para além da festa religiosa, concentrada no domingo, e das atividades desportivas, os arraiais nos três dias que durou a festa foram os pontos mais altos. Na sexta-feira o já mais que conhecido em Zedes, Mário Madeira, animou a noite com o seu ritmo acelerado de verão. O frio foi só mais uma motivação para a dança. No Domingo foi a festa religiosa que concentrou as atenções. A procissão, com bastantes andores, deu a tradicional volta à aldeia. A o percurso é longo e são poucos os que a cumprem na integra. Apesar do cansaço, a passagem pelo Vale e pelo Calvário, são momentos únicos, que convém saborear, enquanto duram. À noite ,foi o grupo Sons do Norte que animou a festa. Uns gostaram, outros nem tanto. Acho que há muito pouca diferença entre os grupos. Em três noites diferentes ouviu-se o mesmo ritmo, nas mesmas músicas. Ao fim do terceiro dia já se notava alguma falta de entusiasmo.
Não fiquei até à hora em que a cerveja passaria a ser vendida a metade do preço, mas a coisa prometia. Viveram-se em Zedes grandes momentos de alegria e boa disposição. No que me diz respeito, foi muito bom ter revisto pessoas com quem não falava à muito tempo.
Parabéns à comissão organizadora das festas.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

XVI Feira da Maçã do Vinho e do Azeite

Entre os dias 26 e 28 de Agosto realizar-se-á a XVI Feira da Maçã do Vinho e do Azeite em Carrazeda de Ansiães.

domingo, 14 de agosto de 2011

Parambos em festa- 20 e 24 de Agosto

Na freguesia de Parambos não se vão viver momentos de tranquilidade como os que a fotografia documenta. Parambos vai estar em festa de 20 a a 24 de Agosto.
Programa das Festas

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Como sombras no muro


06 de Agosto de 1998
A mamã agora deve ter-se distraído porque não fez força nenhuma para me agarrar a mão e eu tirei-a devagarinho e já posso chegar ao pingo de cera branca que está entre as duas tábuas; mais à frente há outros bocadinhos mesmo aos pés das pessoas e um maior que eu gostava de apanhar, mas está longe, está mesmo ao pé do degrau do altar em cima do tapete vermelho comprido que vai até à porta; eu nunca tinha visto um tapete assim tão grande e as pessoas não ficam em cima dele, se calhar não se pode, vai mesmo até à porta grande da rua que está aberta e deve ser para entrar o ar porque está muito calor; a dona Maria, que é a mãe da dona Isaura, está mesmo no banco à nossa frente e se eu contar até doze sei que ela vai olhar para trás para a mamã e depois pegar no lenço que tem dentro da saia e esfregar a cara para cair o suor e depois continuar a falar baixinho que eu bem ouço mas não percebo nada, eu queria ficar ao lado da avó mas a mamã disse-me baixinho mas com força quando entrámos e a abanar-me o braço
- Ficas aqui ó meu lado e portas-te bem, oubiste?
e agora a mamã está sempre a abraçar a avó com o outro braço e olha sempre lá para a frente onde estão os jarros grandes quase ao pé do tecto com flores vermelhas rodeados de velas que não tremem, a avó não chora porque não se ouve nada e está quietinha, não é como dona Isaura que eu vejo escorrer sempre a mesma lágrima juntinho ao nariz ao pé do sinal grande; o menino que é um pouquinho maior que eu tocou o sino quando o senhor padre ergueu os braços ao alto e o som fininho que me faz lembrar um arame ainda está a tremer nos meus ouvidos; a mamã nem viu que tirei a minha mão de dentro da mão dela e se quiser posso ir até lá à frente pegar no bocado grande de cera que caiu em cima do tapete vermelho como as flores que estão à volta do altar e na roda grande de flores que nem sei como juntaram assim as flores todas e está em cima do caixão onde o avô está deitado muito quietinho porque está morto; a dona Isaura não diz caixão diz urna, eu ouvi-a dizer quando estava no banco ao pé do Fiel a fazer de conta que era o avô e ficava muito tempo sem pestanejar a olhar para o céu e
as andorinhas andavam à volta dos telhados
- Arranjou-se uma bonita urna e parece qu'é mesmo de pinho!

Excerto do romance Como Sombras No Muro, da autoria de Gilberto Pinto, editado pela Editorial Escritor Lda em 2003.

Gilberto António Pinto nasceu em Carrazeda de Ansiães, em 1964.
Actualmente reside no Porto, onde é professor no Instituto Superior de Engenharia.
A sua actividade desde há muito que se divide entre a docência, a investigação científica e a literatura.
Como Sombras no Muro é o seu primeiro romance.

 Fotografia: Lameiros perto de Marzagão.

Festival de Artes de Pombal de Ansiães


Já terminou, mas penso que vale a pena recordar um pouco do Festival de Artes de Pombal de Ansiães 2011.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

À Descoberta do Amedo (2/2)

Continuação de À Descoberta do Amedo (1/2)
A capela de S. Martinho tem gravado no lintel da porta o ano de 1749. Esta está de acordo com a descrição feita em 1758 que testemunha o seguinte: “Há neste lugar duas capelas, uma no fundo da aldeia, da evocação de Santa Marinha, e esta, no meio do povo, da evocação de S. Martinho. Esta está feita de novo porque foi mudada do alto da Serra de S. Martinho, para o meio da aldeia. Ainda hoje se encontra no lugar onde estava, uma capela demolida, com uma cruz de pedra no meio, isto numa estrada que parte da aldeia para Luzelos”. É do conhecimento de muitos naturais a localização exata da antiga capela de S. Martinho, mas não pude confirmar se ainda existem alguns vestígios da mesma. Pelo contrário, quando questionei as pessoas sobre a existência da capela de Santa Marinha, a surpresa foi geral. Nunca ninguém ouviu falar de tal capela. O certo é que ela existiu e estava situada no fundo do povo. Nas imediações da igreja é dada a designação de Santa Marinha a alguns terrenos, pode ter sido aí a localização da capela, no entanto, a igreja já existia, a atual, ou outra no mesmo local.
A capela de S. Martinho foi recentemente recuperada. Tem um pavimento em granito, bancos, um altar com o sacrário em talha dourada, muito bonitos. Nossa Senhora de Fátima é a imagem que faz companhia a S. Martinho. Este espaço, pela sua dimensão e localização, tem sido usado para a reza do terço.
Um passeio pelas traseiras da capela permite admirar um bonito portão em ferro forjado, de 1933.
Alguns metros mais à frente, em direção à saída para Areias, está um bonito espaço para descanso, à sombra de frondoso chorão. Com sorte, talvez o bar esteja aberto, principalmente no Verão, quando os emigrantes enchem de alegria as ruas da aldeia.
O destino a seguir é a rua das Oliveiras. Depois de percorrido um espaço sem casas somos surpreendidos por uma carranca, em granito, no alto de uma chaminé. Tal como noutras localidades, esta carranca simboliza a aldeia, neste caso o Amedo (mas também é conhecida por farronca!). Na realidade, trata-se apenas de uma chaminé um pouco mais artística. Dizem que existiu uma cruz no alto da chaminé. Esta casa solarenga pertenceu outrora ao Eng. Faria (que foi meu professor), mas foi vendida.
Mais à frente, no Ribeirinho, um antigo fontanário foi transformado num nicho a Nossa Senhora da Graça. O Santuário que se lhe ergue à Senhora da Graça no alto do Pendão, a mais de 800 metros de altitude, é um dos mais bonitos miradouros do concelho. Este cabeço aparece sempre associado à Samorinha, mas o termo do Amedo chega até lá.
A etapa seguinte é a igreja Matriz. No séc. XVIII a igreja era descrita como pobre, com um sacrário em madeira e com imagens muito antigas. Nos finais do mesmo século foi demolida e no mesmo lugar foi construído um novo templo. Em Novembro de 1790 foi feita a arrematação da obra da Capela Mor e Sacristia. Nos anos seguintes a obra foi completada. Situada fora do povoado, num local calmo e sem trânsito, rodeada por algumas oliveiras, está bem situada para o recolhimento. No adro há algumas sepulturas com lápides em granito. Pelo menos duas. Não têm indicação da sua antiguidade, mas houve outras, tal como em todas as igrejas. Tem uma torre sineira lateral, com dois sinos. A porta principal no frontispício, tem sobre a padieira um bonito ornamento em granito.
No interior da igreja o branco domina. À exceção do altar-mor todos são em tons de branco e dourado, muito bonitos. A imagem de Nosso Senhor dos Passos impressiona pela sua dimensão, mas são também de destacar a de Nossa Senhora da Graça e a do padroeiro, S. Tiago (com a sua cabacinha).
Curiosa é também a existência de uma tela, a que chamam painel, que tapava a abertura sobre o sacrário. Tem pintada Nossa Senhora com os Pastorinhos. Este painel desliza lateralmente, para ser recolhido. Quando restauraram o altar, foi recolhido, ficou preso e nunca mais pode ser colocado.
Depois de alguns momentos de recolhimento, a viagem continua, voltando um pouco atrás, ao Ribeirinho. O percurso segue depois pela rua de Camões. Ouvi falar num antiga fonte de mergulho nesta zona, mas apenas encontrei a fonte do Fundo do Povo, por sinal com água bem fresca e saborosa.
Não muito distante dali há uma outra fonte conhecida por tanque da Figueira. A figueira existiu mesmo, mas neste momento já não há vestígios dela. Do conjunto faz parte uma fonte e um tanque, tudo em granito, num conjunto muito interessante. Esta fonte fica no canelho da Ribeira.
Chegados ao Fundo do Povo o melhor é fazer a revisão, não seja o caso de nos termos esquecido de algum Amedo: Cima do Povo, Terreiro, Cruzeiro, Paço, Portela, Ribeirinho e Fundo do Povo. Estão todos!
Depois de uma tão longa caminhada pela aldeia do Amedo, só falta uma quadra da autoria de M. Docília, gravada em mármore e cravada no frontispício da capela de S. Martinho:
Amedo, a nossa aldeia
Querida terra onde eu nasci,
Mesmo que a julguem feia,
Sinto-me presa por ti.

Publicado no jornal O Pombal em Junho de 2011 (n.º174)

sábado, 6 de agosto de 2011

À Descoberta do Amedo (1/2)

Escondida entre a serra da Reborosa e o Alto da Pranheira encontra-se a freguesia do Amedo,  muito pouco conhecida, apesar de estar a uns escassos 5 km da sede de concelho. Se há terras bafejadas pela sorte no que toca à sua situação geográfica, o mesmo não se pode dizer do Amedo, voltada a norte, onde nos piores dias de inverno o sol mal aparece. Esta situação pouco privilegiada, não afastou as populações, que aqui se estabeleceram desde tempos remotos, como provam alguns vestígios arqueológicos que sobreviveram ao desgaste dos séculos. Há restos de um dólmen no seu termo.
Conheço a aldeia há muitos anos. Tenho na aldeia alguns familiares e amigos. Se vivemos uma pequena aldeia global, pior ainda quando falamos de aldeias vizinhas (embora as vias de comunicação entre Amedo e Zedes nunca tenham sido famosas).
Visitei o Amedo, recentemente, duas vezes, e em ambas a encontrei com cheiro a fruta, iluminada por um sol radioso. A primeira visita foi em meados de Outubro. Dos lagares ainda existentes saía o cheiro adocicado a mosto. Voltei há pouco dias, e, desta vez, encontrei a aldeia rodeada de flores multicolores e de cerejas maduras que abundam pelos quintais. Nestas viagens, embebido da tranquilidade que se respira em cada recanto, percorri demoradamente as ruas e travessas, entrei na igreja matriz e na capela, saboreei as ginjas maduras da antiga escola primária e apreciei a simpatia das pessoas, que, após a desconfiança do primeiro contacto, abrem a porta da sua casa e do seu coração, deixando transbordar a admiração que sentem pela sua terra.
Os habitantes já são poucos, isto se compararmos os atuais com os quase 800, em 1950. A população residente estará abaixo da que existia em 1758, 290 pessoas. Já nessa altura as habitações se encontravam espalhadas “em sete arrabaldes distantes huns a outros oito varas e outros serão des, pouco mais ou menos”. Sempre achei piada à expressão “sete Amedos”, mas não sabia que a origem da expressão já tinha alguns séculos!
Um passeio por estes sete Amedos tem toda a vantagem de ser feita de cima para baixo, porque o declive, nesta aldeia, é para levar a sério.
As estradas melhores tanto trazem, como levam. O traçado Carrazeda Pinhal do Norte afastou a circulação rodoviária do centro da aldeia, onde tinha dificuldades de circulação. Quem quiser visitar o Amedo deve apanhar a antiga M631, pouco depois de passar a Zona Industrial de Carrazeda de Ansiães. Este percurso, feito mais devagar, vai permitir uma visão bastante completa da aldeia, bem como repousar o olhar pelo horizonte até aos limites da freguesia, para lá de Areias, até às fragas que se precipitam até Pinhal do Norte. Mais para poente, avista-se parcialmente a aldeia de Pombal de Ansiães, mas o deslumbramento prolonga-se por terras do concelho de Alijó, por serranias violadas que darão à luz o IC5.
As primeiras casas vão surgindo, ao longo da Avenida dos Maios. Um pouco mais abaixo há um cruzeiro, uma espécie de alminhas, com um painel de azulejo policromático representando Nossa Senhora da Conceição. Não têm faltado bonitas flores naturais em seu redor.
O Largo do Gricho é um bom local para uma paragem, e, quem sabe, para deixar o automóvel e fazer o resto do percurso (à descoberta) a pé. Continuando rua abaixo surge o Largo do Cruzeiro. Tal como o nome indica, existe aqui um bonito cruzeiro, muito antigo, um dos monumentos mais queridos pelos residentes. O cruzeiro é bastante mais antigo do que o painel de azulejo que lhe colaram numa das faces, representando de novo Nossa Senhora da Conceição. Na outra face está um crucifixo, também mais recente. A posição elevada do cruzeiro, o facto de estar no centro do largo, mas também a beleza do seu perfil, chamam a atenção de quem ali passa.
Mais esquecida e mais escondida, está a fonte da Mina, depois de ter perdido toda a utilidade. Situada a algumas dezenas de metros do cruzeiro, era um dos pontos de abastecimento de água da aldeia. Tratava-se de uma fonte de mergulho, muito rústica, limitada a uma reentrância nas rochas, onde as mulheres apanhavam a água com a ajuda de púcaros, enchendo assim os canecos. Dessa prática ainda têm recordação algumas mulheres da aldeia.
Muito próximo desta, há outra fonte de mergulho, em granito aparelhado, da qual não descobri o nome. Está situada em antigas hortas, perto da ribeira das Amas, junto da estrada. Ali ao lado está o moinho do Botas, exemplar mais próximo da aldeia e representativo de muitos outros, que se estendem ao longo dos vários ribeiros, que se vão juntando até morrerem no Tua.
A escola Primária está encerrada. Nela decorrem obras de adaptação a sede da Associação Recreativa Desportiva e Cultural de Amedo. Ainda bem que é dada utilidade e vida a estes edifícios, caso contrário, seriam vandalizados em pouco tempo.
O local para a paragem seguinte é o largo do Eirô. Junto da capela há uma espetacular fonte conhecida como fonte do Paço. Há uma grande tendência para se chamar Fonte Romana a todas as fontes antigas, muitas de mergulho. Esta fonte deve ter a sua origem no século XVIII. É uma fonte de mergulho barroca com um frontispício delimitado por pilastras e cornijas. Na minha opinião já lhe falta um elemento no topo, talvez uma cruz. Em tempos houve um lavadouro junto da fonte.

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Passeio de Clássicos e Antiguidades


O Passeio de Clássicos e Antiguidades realizou-se no dia 31 de Julho, organizado pela Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães. Os participantes percorreram alguns dos lugares mais bonitos do concelho, ao volante das suas estimadas máquinas.



Todas as fotografias foram enviadas por Fernanda Natália Pereira, a quem agradeço.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Exposição de Fotografias - Profissões Antigas


Venho convidá-los para o Festival de Artes de Pombal de Ansiães, que vai decorrer em Pombal de Ansiães, concelho de Carrazeda de Ansiães, de 4 a 9 de Agosto de 2011.
Entre um vasto conjunto de manifestações culturais, tenho o prazer de poder partilhar algumas fotografias e histórias de vida a que chamei Profissões Antigas.
Trata-se de uma homenagem a um conjunto de homens e mulheres que, desde tenra idade, exerceram (ou ainda exercem) profissões que aos pouco caíram em desuso. Apesar dos trabalhos árduos que tiveram, sentem orgulho no rumo que tomaram e falam das suas profissões com vaidade.
Para ver  a partir do dia 4 de Agosto na sede da Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães.

Programa do Festival de Artes de Pombal de Ansiães, 2011