
A viagem até ao
Pombal aconteceu no dia 26 de Dezembro. Quando olhei a aldeia, pouco depois de ter saído de
Areias, a visão era
curiosa com a povoação a ser atravessada por uma língua de nevoeiro que subia do S. Lourenço e se prolongava até depois da capela de S.ta Bárbara.

Mas, pouco depois de passar o Pinhal apercebi-me de um espectáculo fantástico, como já não apreciava há alguns anos. As
oliveiras, pinheiros e giestas vergavam com o peso do gelo, que se acumulava colado às folhas e ramos.

Junto à aldeia havia apenas um ligeira neblina com o sol a ser coado por ela. Mas, mais abaixo na estrada para
Paradela o
cenário ganhava de novo o colorido de uma
enorme nevada, com o sol a tentar penetrar nos ramos mais altos das árvores.

Parei o carro em vários locais e tirei mesmo algumas fotografias de dentro dele. Onde havia espaço para estacionar aproveitei para mostrar ao meu filho mais novo estas paisagens de rara beleza, porque ele nunca tinha presenciado nada semelhante.