quarta-feira, 30 de abril de 2008
Poesia - Esta Arma de Defesa
Com esta caneta escrevo
palavras com pouco sentido
não sei o que faço mas devo
usar as palavras que escrevo
quando me sinto perdido
é esta arma que uso
não tenho outra tão igual
de amar o ódio me resumo
quero desta arma fazer uso
para poder manter amor real
na ponta destes meus dedos
seguro a caneta que escreve
dores, angústias e medos
algumas verdades e segredos
alguns sonhos em sono leve
é tamanha minha ansiedade
que às vezes não me domino
e esta caneta na verdade
corre com tal velocidade
que perco a direcção e tino
tomo-me um ser irracional
escrevo só por instinto
minha situação é tal
que me sinto num pantanal
onde me atolo e sujo me sinto
o pantanal é o meu mundo
onde vivo só e inseguro
meu sofrer é tão profundo
por saber que lá no fundo
não há o amor que procuro.
Poema do livro Ecos do Pensamento, de João Cardoso, natural de Areias.
Fotografia tirada no dia, em Areias, a 24-03-2008.
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3 comentários:
Olá
Positivismo: todos os dias temos de fazer um pouco mais por nós: os outros beneficiarão...
Abraço
Esmeralda
obrigada pelas fotos da minha bela aldeia de areias sr anibal pode continuar pois è fantastico o que faz foi com orgulho que vi tambem um poema do meu irmao joao cardoso
grande poeta o sr.joao. claro ,tinha k ser das areias... abraco...
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