quarta-feira, 20 de junho de 2012

À Descoberta de Belver (2)

 Ontem disponibilizei a tarde para dar um largo passeio por Belver. A ideia era explorar ruas, becos e travessas e, se possível, estabelecer diálogo com as pessoas para me ajudarem a conhecer melhor a aldeia.
 Fui surpreendido, positivamente, (a maior parte das vezes) com aquilo que encontrei. É uma aldeia muito romântica, onde o granito domina, cheia de becos e ruelas com de histórias para serem contadas.
Encontrei pouca gente.
Tentei observar as casas de longe e afastei-me.
Os campos ainda estão verdes, por pouco tempo, e maior parte deles abandonados ou utilizados apenas para pastagem. O barulho do motor de rega levou-me ao passado e quase senti a água fresca a escorrer-me por entre os dedos dos pés descalços, no rego, entre as batateiras.
Ouviam-se chocalhos de vacas e ovelhas e o colorido das flores atraiu o meu olhar.
Depois de algumas horas a deambular pelos campos, voltei à aldeia.
Visitei o moinho de água, a igreja e a capela do Santo Cristo.
Bebi um copo de vinho numa adega fresca.
Infelizmente o dia tinha passado e já as paredes das casas da Praça estavam pintadas do amarelo que antecede o adormecer do sol.
Parti com  mil imagens ao tiracolo e o peito cheio de emoções.
Sou muito feliz, nem todos podem saborear momentos assim.

2 comentários:

Lurdes Neves disse...

Obrigada por esta "imagem" de Belver! Será sempre bem vindo...

Zeca Araújo disse...

Belo..ver.......
Aqui o NOSSO por do Sol é assim.
Neste local os encantos e saudades não têm fim.
Abraço amigo