A Rota das Maias, passeio pedestre organizado pela Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães (ARCPA), teve lugar no dia 12 de Maio.
A já conhecida forma de receber desta Associação, da respetiva aldeia e os maravilhosos percursos possíveis nas encostas do rio Tua, levaram mais uma vez quase centena e meia de participantes a concentrarem-se junto à sede da Associação bem cedo ainda. Muitos dos participantes foram transportados de Carrazeda de Ansiães, de autocarro para Castanheiro. Foi necessário deslocar também para Castanheiro as pessoas que se encontravam em Pombal, uma vez que o início do percurso e o pequeno almoço estavam marcados para essa aldeia. Esta deslocação foi bastante demorada, uma vez que apenas só foi disponibilizado um autocarro, o que atrasou todo o evento.
O pequeno almoço foi servido na Junta de Freguesia de Castanheiro. Mesas bem recheadas esperavam os participantes já um pouco inquietos.
Há medida que o grupo de caminheiros tem vindo a aumentar, notam-se formas diferentes de encarar estas caminhadas ou passeios. Há pessoas que só pensam em chegar ao final! Para mim é a caminhada que conta e esta tem que ser aproveitada. Aproveitada para apreciar a paisagem, para ver e conversar sobre a fauna e a flora, monumentos e sítios de interesse, se ou houver, conhecer e conversar com outros participantes, já amigos ou desconhecidos. Julgo que esta Rota das Maias encheu bem as minhas "medidas", uma vez que não me preocupei nada com o caminho e cheguei ao final integrado no último grupo de pessoas.
A descida de Castanheiro até a estação da linha do Tua com o mesmo nome foi bastante acelerada. A paisagem é fantástica e as maias começaram a aparecer logo nos primeiros metros do percurso. Em cada curva do caminho se tem uma visão diferente do agreste vale e as touças de castanho dão um sombreado e uma frescura agradável a alguns troços do caminho. A descida é de grande declive e pode ser perigosa se não houver algum cuidado.
Atingida a linha não havia necessidade de mais marcações. O traçado seria pela linha até se atingir S. Lourenço, onde estaria mais uma vez o autocarro para nos transportar para a aldeia de Pombal.
Já tinha saudades da Linha, e foi com muita satisfação que pisei mais uma vez as travessas.
A paisagem é bem conhecida minha e sei de cor cada rocha, cada curva, cada canteiro de flores selvagens que crescem na escarpa rochosas.
Aprecio muito a passagem por Santa Luzia e pelo Amieiro. O isolamento da aldeia e a forma como que aninha na encosta surpreenderem sempre quem por ali passa pela primeira vez. Mas todos os que voltam a passar, nunca se cansam de fotografar aquele presépio que parece parado no tempo, onde não se ouvem nem pessoas nem animais, apenas as pareces e os telhados das casas estão a marcar a presença humana, uma vez que os terrenos de cultivo em redor não chamam à atenção de tão camuflados que se encontram na paisagem.
As pernas e os pés dos menos habituados nas caminhadas começaram a fraquejar. Fomos ficando para trás para incentivar e ajudar alguém que precisasse.
Os últimos quilómetros na linha foram feitos muito lentamente, já com bastante calor. Finalmente avistou-se a estação de S. Lourenço, onde já não havia ninguém, uma vez que o autocarro já tinha feito várias viagens à aldeia.
Aproveitei alguns momentos de espera para "provocar" um grupo de pescadores que se encontravam junto às termas a almoçar. Ganhei um copo de vinho e o privilégio de provar do seu almoço. Acreditem que a carne assada estava uma delícia! Obrigado, amigos. A pesca também é uma boa atividade para juntar pessoas e aquele grupo era um bom exemplo. Apesar de serem de vários lugares, até de concelhos diferentes, deslocam-se com frequência ao rio Tua para pescarem e para conviverem. Um deles dedicava-se exclusivamente ao almoço!
Chegou o autocarro e o último grupo tomou-o para Pombal.
Às duas da tarde começaram a entrar as primeiras pessoas para o salão da ARCPA. Para almoçar o grupo era ainda maior e o salão ficou cheio.
O prato principal foi arroz à Valenciana , acompanhado de salada e boa pinga (alguma da produção da terra, outra da zona dos vinhos verdes). O almoço com toda a gente sentada acaba por ter as suas vantagens, como o repouso e a calma para a conversa. Acaba por se conviver menos, porque estamos sempre juntos das mesmas pessoas. Há pessoas que desde há mais de um ano não perderam uma caminhada! Já devem ser perto de 20 caminhadas e passeios. Já se criou um verdadeiro espírito de grupo, sempre com boa disposição.
O evento terminou com um café no bar da Associação.
Foram pouco mais de 11 km percorridos, de forma agradável. O pequeno almoço e o almoço também estiveram ao nível que a Associação já nos habituou e é sempre agradável rever os amigos e voltar à aldeia de Pombal.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Trilho da Senhora da Ribeira
No dia 28 de abril realizou-se mais uma memorável caminhada, desta vez na zona do Douro, com início em Beira Grande. Ainda tinha bem presente a caminhada realizada em junho de 2012, que me agradou bastante, apesar do calor e não quis perder esta oportunidade de conhecer melhor as encostas do Douro.
Foram tantos os participantes que demorou algum tempo a transportar toda a gente para Beira Grande, onde as cornetas colocadas no campanário da igreja debitavam a mais animada música pimba. Ainda bem, porque se armou um baile para manter as pernas quentes. Apesar de estar um sol destapado, o ar estava fresco.
A igreja estava aberta e alguma pessoas aproveitaram para tirar algumas fotografias ou para fazer as algumas orações. Trata-se de um templo bastante interessante, não tanto na arquitetura mas mais na talha dourada e nas imagens.
A caminhada iniciou-se com a deslocação do grupo da Igreja Matriz à Junta de Freguesia, situada numa antiga escola.
O mata-bicho foi farto. As pessoas mal cabiam no salão, mas houve espaço e comida para todos. Fiquei com ideia de que ninguém tocou no vinho espumoso, mas o tratadinho era fantástico e aqueceu o corpo e a alma.
O destino era a Senhora da Ribeira e desde o início que o traçado do percurso seguiu nessa direção. A vegetação estava cheia de força, mostrando já o esplendor da primavera.
Como já vem sendo habitual, o grupo desfez-se ao fim de poucos quilómetros. Há pessoas com muita pressa de chegar ao final. Acabam por causar algum stress nos restantes que não se querem atrasar muito. Não me preocupei muito com o grupo, seguindo ao meu ritmo com paragens frequentes para tirar algumas fotografias. Cheguei mesmo a separar-me do grupo subindo ao cume de um monte procurando alargar os horizontes em direção ao Douro.
Ao fundo do vale há grandes quintas, que se avistam do caminho que seguimos: Quintas dos Canais, Quinta do Camparado, Quinta da Fonte Santa e Quinta da Senhora da Ribeira.
Tirando uma pequena subida, todo o percurso foi descendente, com uma descida acumulada de 550 metros.
Já em Senhora da Ribeira passámos junto à capela onde se venera a Senhora da Ribeira, que dá também nome à quinta. Foi pena a capela não estar aberta. Foi a primeira e a última oportunidade de muitas das pessoas que por lá passaram de a visitarem.
A localização deste pequeno lugar é idílica. O olhar estende-se pelo douro e vinhedos em redor inspirando calma, tranquilidade. O azul e o verde combinam-se tão completamente que tudo em redor parece ter saído de uma tela naturalista.
Apesar de ser dos últimos a chegar, ainda fui a tempo de fotografar e comer os peixes do rio com cebolada de escabeche, servidos como aperitivo. Seguiu-se uma sopa e como prato principal carnes assadas variadas servidas em inúmeras travessas. Seria mais de centena e meia de pessoas, com bastante fome, que foram ficando saciadas pouco a pouco.
A música popular fazia-se ouvir convidando ao baile. Poucos se sentiram motivados para dar uns passos de dança. Todos queriam regressar a casa mas o transporte foi bastante demorado. Apenas havia um mini-autocarro que fazia o transporte até Carrazeda. Como a distância ainda é muita e foi necessário fazer muitas viagens este transporte demorou bastante.
O percurso foi de aproximadamente 9 km. Foi fácil de fazer e com paisagens deslumbrantes. Foi dos melhores percursos que já fiz em caminhadas deste género. Também na alimentação os organizadores (Junta de Freguesia de Beira Grande) merecem os parabéns. Estava tudo 5 estrelas. Penso que terá sido o restaurante de Senhora da Ribeira a servir a refeição. Não é fácil servir tanta gente em simultâneo (e ainda com o próprio restaurante aberto) mas deram bem "conta do recado" e estão também de parabéns.
Como pontos menos positivos aponto a dispersão dos participantes, as explicação técnicas da arqueóloga que não se ouviram, a capela da Senhora da Ribeira estar fechada e a demora nos transportes. O ponto mais alto continua a ser a amizade entre os participantes.
Foram tantos os participantes que demorou algum tempo a transportar toda a gente para Beira Grande, onde as cornetas colocadas no campanário da igreja debitavam a mais animada música pimba. Ainda bem, porque se armou um baile para manter as pernas quentes. Apesar de estar um sol destapado, o ar estava fresco.
A igreja estava aberta e alguma pessoas aproveitaram para tirar algumas fotografias ou para fazer as algumas orações. Trata-se de um templo bastante interessante, não tanto na arquitetura mas mais na talha dourada e nas imagens.
A caminhada iniciou-se com a deslocação do grupo da Igreja Matriz à Junta de Freguesia, situada numa antiga escola.
O mata-bicho foi farto. As pessoas mal cabiam no salão, mas houve espaço e comida para todos. Fiquei com ideia de que ninguém tocou no vinho espumoso, mas o tratadinho era fantástico e aqueceu o corpo e a alma.
O destino era a Senhora da Ribeira e desde o início que o traçado do percurso seguiu nessa direção. A vegetação estava cheia de força, mostrando já o esplendor da primavera.
Como já vem sendo habitual, o grupo desfez-se ao fim de poucos quilómetros. Há pessoas com muita pressa de chegar ao final. Acabam por causar algum stress nos restantes que não se querem atrasar muito. Não me preocupei muito com o grupo, seguindo ao meu ritmo com paragens frequentes para tirar algumas fotografias. Cheguei mesmo a separar-me do grupo subindo ao cume de um monte procurando alargar os horizontes em direção ao Douro.
Ao fundo do vale há grandes quintas, que se avistam do caminho que seguimos: Quintas dos Canais, Quinta do Camparado, Quinta da Fonte Santa e Quinta da Senhora da Ribeira.
Tirando uma pequena subida, todo o percurso foi descendente, com uma descida acumulada de 550 metros.
Já em Senhora da Ribeira passámos junto à capela onde se venera a Senhora da Ribeira, que dá também nome à quinta. Foi pena a capela não estar aberta. Foi a primeira e a última oportunidade de muitas das pessoas que por lá passaram de a visitarem.
A localização deste pequeno lugar é idílica. O olhar estende-se pelo douro e vinhedos em redor inspirando calma, tranquilidade. O azul e o verde combinam-se tão completamente que tudo em redor parece ter saído de uma tela naturalista.
Apesar de ser dos últimos a chegar, ainda fui a tempo de fotografar e comer os peixes do rio com cebolada de escabeche, servidos como aperitivo. Seguiu-se uma sopa e como prato principal carnes assadas variadas servidas em inúmeras travessas. Seria mais de centena e meia de pessoas, com bastante fome, que foram ficando saciadas pouco a pouco.
A música popular fazia-se ouvir convidando ao baile. Poucos se sentiram motivados para dar uns passos de dança. Todos queriam regressar a casa mas o transporte foi bastante demorado. Apenas havia um mini-autocarro que fazia o transporte até Carrazeda. Como a distância ainda é muita e foi necessário fazer muitas viagens este transporte demorou bastante.
O percurso foi de aproximadamente 9 km. Foi fácil de fazer e com paisagens deslumbrantes. Foi dos melhores percursos que já fiz em caminhadas deste género. Também na alimentação os organizadores (Junta de Freguesia de Beira Grande) merecem os parabéns. Estava tudo 5 estrelas. Penso que terá sido o restaurante de Senhora da Ribeira a servir a refeição. Não é fácil servir tanta gente em simultâneo (e ainda com o próprio restaurante aberto) mas deram bem "conta do recado" e estão também de parabéns.
Como pontos menos positivos aponto a dispersão dos participantes, as explicação técnicas da arqueóloga que não se ouviram, a capela da Senhora da Ribeira estar fechada e a demora nos transportes. O ponto mais alto continua a ser a amizade entre os participantes.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Pinhal do Norte - Trilho do Vale do Tua
No dia 14 de abril, na aldeia de Pinhal do Norte, teve lugar mais uma caminhada "por terras de Carrazeda de Ansiães". Depois de ter estado ausente de algumas realizações do género, por incompatibilidade de agenda, foi com grande entusiasmo que voltei ao concelho, para percorrer a pé mais um cantinho.
O nome escolhido "Trilho do Vale do Tua" fez-me sonhar com o rio Tua, a linha do comboio, com o apeadeiro do Tralhão e a estação de Brunheda. O mês de abril é um mês de vegetação em explosão e qualquer que seja o percurso tem, de certeza, muitas paisagens bonitas, espécies vegetais floridas e rochas grotescas, isto para não falar da companhia dos companheiros de outras caminhadas, de quem já sentia saudades.
Como pretendia continuar a tarde de domingo em Pombal, na XIX Prova de Vinhos, fui em carro próprio até ao Pinhal do Norte, onde pensava chegar primeiro que o grosso das pessoas. Enganei-me. Quando cheguei ao largo do Terreiro já aí estava uma pequena multidão e a azáfama era enorme. Foi com satisfação que revi tanta gente amiga, que já não via há algum tempo (mas mantemo-nos mais ou menos próximos via Internet no Facebook).
As mesas encheram-se para o pequeno almoço. Estes "mata-bichos" bem servidos são já uma característica destas caminhadas. Alguns comem outros poupam-se, para se manterem mais leves. Estou em crer que a grande maioria das pessoas não se preocupa muito com a "linha"; com a saúde sim, mas com a "linha" não.
O "pelotão" partiu pela rua de S. Bartolomeu para a Igreja Matriz. Apressei-me para lá entrar, mas estava fechada. Subimos à estrada N314-1 e tomámos uma caminho em direção ao rio Tua. Esta parte do percurso já era nossa conhecida de III Rota das Maias - realizada em Maio de 2012. Pouco depois abandonámos esse trajeto e seguimos em direção à Quinta do Tralhão.
Estava convencido que desceríamos à linha do Tua e seguiríamos por ela até Brunheda, mas enganei-me. Mal vimos a linha e o rio também ficou a grande distância.
A vegetação espontânea estava em plena floração e abundavam cores e perfumes por todo o lado. Pela primeira vez nestas caminhadas "esqueci-me" das fotografias e fiz quase todo o percurso a conversar com outros caminhantes.
Passámos junto a uma formação rochosa onde era possível "ouvir" os sinos de Braga. A mesma "sinfonia" e o mesma tradição acontece em muitos outros locais. Não sei se houve alguém a cair na "esparrela". Se alguém mais inocente encosta a à rocha logo é empurra violentamente contra ela, fazendo "ouvir" sinos e outras campainhas, acompanhadas por alguma dor de cabeça.
Também vi de longe uma rocha de que já tinha ouvido falar. É conhecida pela Capela do Diabo. É uma formação natural que parece formar uma nave, ao estilo de uma capela-mor de uma igreja. Não a imaginava tão grande nem tão perfeita. A capela e os "Sinos de Braga" são referidos por Alexandre Parafita no seu livro Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2.
A extensa e promissora Quinta do Tralhão mostrava sinais do mais completo abandono. As vinhas em socalco, ainda jovens e cheias de força para produzirem uvas, não foram podadas! No coração das vinhas começámos a rota ascendente, encosta acima, num passo mais cadenciado e ofegante.
Atingimos o traçado do IC5 e avistámos a obra admirável que é a ponte sobre o rio. Lembro-me que há muitos anos atrás as pessoas iam a Brunheda só para verem a ponte altíssima que construiram sobre o rio Tua. Essa ponte comparada com a que a agora foi construida para o IC5 parece um brinquedo.
Avistámos as casas de Brunheda. Desviei-me um pouco do percurso seguindo com algumas pessoas por um caminho rural que nos pareceu mais bonito para acedermos à aldeia. Entrámos pela sua zona mais a poente, onde existe uma fonte antiga e uns bonitos tanques que já fotografei há alguns anos atrás.
Como sabia que havia muita gente para trás (e ainda nem sequer era meio dia) aproveitei para fazer um passeio por algumas ruas da aldeia. A igreja estava fechada. Tenho pena de não a ter podido ver porque é das poucas do concelho onde nunca entrei.
O almoço foi servido na antiga escola Primária. À distância já cheirava a carne assada e as mesas já nos esperavam quase prontas. A caminhada teve perto de 200 participantes e não foi fácil saciar tanta boca. Inicialmente cada travessa de carne assada colocada na mesa desaparecia num piscar de olhos, mas passado algum tempo já se viam tabuleiros cheios. A refeição iniciou-se com a sopa, continuou com carne assada (barriga, e fêveras de porco e frango no churrasco) e salada de alface. Havia bom pão, melhor vinho e fruta para o final.
Ainda houve tempo para um café no bar do Sport Brunheda Benfica, que funciona na escola. Pouco depois o autocarro partia para Pinhal do Norte. Apanhei a primeira viagem, porque queria estar no Pombal antes das portas do salão se abrirem para a Prova de Vinho.
Em termos de balanço, ocorrem-me os seguintes comentários:
O nome escolhido "Trilho do Vale do Tua" fez-me sonhar com o rio Tua, a linha do comboio, com o apeadeiro do Tralhão e a estação de Brunheda. O mês de abril é um mês de vegetação em explosão e qualquer que seja o percurso tem, de certeza, muitas paisagens bonitas, espécies vegetais floridas e rochas grotescas, isto para não falar da companhia dos companheiros de outras caminhadas, de quem já sentia saudades.
Como pretendia continuar a tarde de domingo em Pombal, na XIX Prova de Vinhos, fui em carro próprio até ao Pinhal do Norte, onde pensava chegar primeiro que o grosso das pessoas. Enganei-me. Quando cheguei ao largo do Terreiro já aí estava uma pequena multidão e a azáfama era enorme. Foi com satisfação que revi tanta gente amiga, que já não via há algum tempo (mas mantemo-nos mais ou menos próximos via Internet no Facebook).
As mesas encheram-se para o pequeno almoço. Estes "mata-bichos" bem servidos são já uma característica destas caminhadas. Alguns comem outros poupam-se, para se manterem mais leves. Estou em crer que a grande maioria das pessoas não se preocupa muito com a "linha"; com a saúde sim, mas com a "linha" não.
O "pelotão" partiu pela rua de S. Bartolomeu para a Igreja Matriz. Apressei-me para lá entrar, mas estava fechada. Subimos à estrada N314-1 e tomámos uma caminho em direção ao rio Tua. Esta parte do percurso já era nossa conhecida de III Rota das Maias - realizada em Maio de 2012. Pouco depois abandonámos esse trajeto e seguimos em direção à Quinta do Tralhão.
Estava convencido que desceríamos à linha do Tua e seguiríamos por ela até Brunheda, mas enganei-me. Mal vimos a linha e o rio também ficou a grande distância.
A vegetação espontânea estava em plena floração e abundavam cores e perfumes por todo o lado. Pela primeira vez nestas caminhadas "esqueci-me" das fotografias e fiz quase todo o percurso a conversar com outros caminhantes.
Passámos junto a uma formação rochosa onde era possível "ouvir" os sinos de Braga. A mesma "sinfonia" e o mesma tradição acontece em muitos outros locais. Não sei se houve alguém a cair na "esparrela". Se alguém mais inocente encosta a à rocha logo é empurra violentamente contra ela, fazendo "ouvir" sinos e outras campainhas, acompanhadas por alguma dor de cabeça.
Também vi de longe uma rocha de que já tinha ouvido falar. É conhecida pela Capela do Diabo. É uma formação natural que parece formar uma nave, ao estilo de uma capela-mor de uma igreja. Não a imaginava tão grande nem tão perfeita. A capela e os "Sinos de Braga" são referidos por Alexandre Parafita no seu livro Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2.
A extensa e promissora Quinta do Tralhão mostrava sinais do mais completo abandono. As vinhas em socalco, ainda jovens e cheias de força para produzirem uvas, não foram podadas! No coração das vinhas começámos a rota ascendente, encosta acima, num passo mais cadenciado e ofegante.
Atingimos o traçado do IC5 e avistámos a obra admirável que é a ponte sobre o rio. Lembro-me que há muitos anos atrás as pessoas iam a Brunheda só para verem a ponte altíssima que construiram sobre o rio Tua. Essa ponte comparada com a que a agora foi construida para o IC5 parece um brinquedo.
Avistámos as casas de Brunheda. Desviei-me um pouco do percurso seguindo com algumas pessoas por um caminho rural que nos pareceu mais bonito para acedermos à aldeia. Entrámos pela sua zona mais a poente, onde existe uma fonte antiga e uns bonitos tanques que já fotografei há alguns anos atrás.
Como sabia que havia muita gente para trás (e ainda nem sequer era meio dia) aproveitei para fazer um passeio por algumas ruas da aldeia. A igreja estava fechada. Tenho pena de não a ter podido ver porque é das poucas do concelho onde nunca entrei.
O almoço foi servido na antiga escola Primária. À distância já cheirava a carne assada e as mesas já nos esperavam quase prontas. A caminhada teve perto de 200 participantes e não foi fácil saciar tanta boca. Inicialmente cada travessa de carne assada colocada na mesa desaparecia num piscar de olhos, mas passado algum tempo já se viam tabuleiros cheios. A refeição iniciou-se com a sopa, continuou com carne assada (barriga, e fêveras de porco e frango no churrasco) e salada de alface. Havia bom pão, melhor vinho e fruta para o final.
Ainda houve tempo para um café no bar do Sport Brunheda Benfica, que funciona na escola. Pouco depois o autocarro partia para Pinhal do Norte. Apanhei a primeira viagem, porque queria estar no Pombal antes das portas do salão se abrirem para a Prova de Vinho.
Em termos de balanço, ocorrem-me os seguintes comentários:
- Para mim a caminhada foi curta, à volta de 8,5 km, que foram percorridos em pouco tempo.
- O dia esteve bom para caminhar: um sol bonito mas um ar fresquito que ajudou a manter a boa disposição.
- Foi bom ver tanta gente a caminhar. Havia mesmo um grupo de caminheiros de Valpaços! É bom que estes eventos comecem a cativar gente de fora que queira conhecer o concelho.
- Gostaria de encontrar as capelas e as igrejas abertas; esta é uma oportunidade única de mostrar o património de cada aldeia.
- Parece-me que devia haver pontos intermédios, ao longo do percurso, onde o grupo se se reagrupava. Não acho que os participantes devam ir todos os monte, mas também não devem ir muito dispersos.
sábado, 20 de abril de 2013
XIX Prova de Vinho em Pombal
No dia 14 realizou-se em Pombal, no concelho de Carrazeda de Ansiães XIX Prova de Vinho.
Este evento organizado pela ARCPA (Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães) destina-se a promover os vinhos da freguesia, conhecida por produzir vinhos de excelente qualidade, principalmente os brancos.
Nesta edição estiveram representados perto de 30 produtores, que disponibilizaram gratuitamente os seus vinhos para a prova. O acesso à prova era livre, mediante a compra de um copo, que custava 2,5€ ao público em geral e 1€ aos sócios da ARCPA.
Para acompanhar os vinhos a Associação recheou as mesas com pão, azeitonas, queijo, folar, batatas fritas, presunto, chouriço, bolos de bacalhau, rissões, frutos secos, bolachas, etc., tudo em quantidades consideráveis, porque o vinho "cai mal" em estômagos vazios.
Desengane-se quem pensa que o evento atraiu apenas "bons copos". As primeiras pessoas a entrarem no recinto foram nada mais nada menos que idosas, que aproveitaram os poucos lugares sentados reservados para os produtores e seus próximos. A tarde adivinhava-se longa e uma cadeira deu imenso jeito.
Não faltou também a animação musical, a cargo do Rancho Folclórico de Carrazeda de Ansiães. O rancho subiu ao palco e executou várias danças, algumas executadas pela sua secção mais jovem, mas que já demonstram um bom desempenho, para a sua tenra idade.
A festa de boa comida, melhor bebida e música popular durou toda a tarde. No final a Presidente da Associação agradeceu a presença de todos, em especial os produtores de vinho presentes e chamou-os ao palco para receberam um certificado de presença e alguns produtos fitosanitários.
Contrariamente ao que se passou em algumas edições anteriores, não houve a vertente concurso, com distinção dos melhores vinhos. A recolha de amostra, a sua análise numa instituição reconhecida como a Casa do Douro e o feedback dado aos produtores sobre as características do seu vinho com as análises e uma ficha de prova constituíram um elemento importante no melhoramento dos vinhos, ano após ano. Não sei se não se fez essa colheita de amostras, mas pelo menos não foi visível no evento que que tal tenha acontecido.
Esta prova de vinhos proporcionou um um excelente convívio às gentes da aldeia, mas também uma oportunidade de negócio. Estiveram presentes pessoas vindas de todos o concelho e da região, muitos para provarem, mas também potenciais compradores, que bem falta fazem. O Pombal produz bastante vinho, de qualidade, mas tem grandes dificuldades em escoar o produto. Eventos deste são de crucial importância.
Este evento organizado pela ARCPA (Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães) destina-se a promover os vinhos da freguesia, conhecida por produzir vinhos de excelente qualidade, principalmente os brancos.
Nesta edição estiveram representados perto de 30 produtores, que disponibilizaram gratuitamente os seus vinhos para a prova. O acesso à prova era livre, mediante a compra de um copo, que custava 2,5€ ao público em geral e 1€ aos sócios da ARCPA.
Para acompanhar os vinhos a Associação recheou as mesas com pão, azeitonas, queijo, folar, batatas fritas, presunto, chouriço, bolos de bacalhau, rissões, frutos secos, bolachas, etc., tudo em quantidades consideráveis, porque o vinho "cai mal" em estômagos vazios.
Desengane-se quem pensa que o evento atraiu apenas "bons copos". As primeiras pessoas a entrarem no recinto foram nada mais nada menos que idosas, que aproveitaram os poucos lugares sentados reservados para os produtores e seus próximos. A tarde adivinhava-se longa e uma cadeira deu imenso jeito.
Não faltou também a animação musical, a cargo do Rancho Folclórico de Carrazeda de Ansiães. O rancho subiu ao palco e executou várias danças, algumas executadas pela sua secção mais jovem, mas que já demonstram um bom desempenho, para a sua tenra idade.
A festa de boa comida, melhor bebida e música popular durou toda a tarde. No final a Presidente da Associação agradeceu a presença de todos, em especial os produtores de vinho presentes e chamou-os ao palco para receberam um certificado de presença e alguns produtos fitosanitários.
Contrariamente ao que se passou em algumas edições anteriores, não houve a vertente concurso, com distinção dos melhores vinhos. A recolha de amostra, a sua análise numa instituição reconhecida como a Casa do Douro e o feedback dado aos produtores sobre as características do seu vinho com as análises e uma ficha de prova constituíram um elemento importante no melhoramento dos vinhos, ano após ano. Não sei se não se fez essa colheita de amostras, mas pelo menos não foi visível no evento que que tal tenha acontecido.
Esta prova de vinhos proporcionou um um excelente convívio às gentes da aldeia, mas também uma oportunidade de negócio. Estiveram presentes pessoas vindas de todos o concelho e da região, muitos para provarem, mas também potenciais compradores, que bem falta fazem. O Pombal produz bastante vinho, de qualidade, mas tem grandes dificuldades em escoar o produto. Eventos deste são de crucial importância.
domingo, 14 de abril de 2013
Capela de S. Marinha - Pinhal do Norte
Capela de Santa Marinha situada fora do povoado de Pinhal do Norte, no concelho de Carrazeda de Ansiães).
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Freixiel - Mogo - Freixiel
Confesso que muitas das caminhadas que já fiz começaram com a curiosidade em visitas virtuais que faço através dos mapas em frente ao computador. É como ver as impressões digitais da superfície da terra e, umas vezes pelo desenho das curvas de nível, outras pela ocupação dos terrenos, ou pelo traçado dos caminhos, apetece-me ir in loco conhecer os locais. Às vezes consigo concretizar esse desejo. Um dos locais que já algum tempo desejava conhecer é um pedaço do termo de Freixiel que se estende desde esta aldeia até Mogo de Malta, acompanhando um pequeno riacho pelo vale Mós.
Há dois grandes vales que partem do termo de Mogo de Malta e que morrem junto à aldeia de Freixiel. Um dá pelo nome de vale Covo, com uma encosta a pertencer a Candoso e outra a Freixiel; o outro é o fantástico vale da Cabreira, dividido entre Mogo, Zedes e Freixiel (e bastante Folgares). Mas, entre estes dois vales, há um terceiro, um vale que se poderia chamar vale de "montanha", a maior altitude e menos escavados que os dois citados (já por mim explorados).
Percorrer o vale das Mós e chegar a Mogo de Malta foi o desafio que me levou a calçar as botas num já longínquo sábado de fevereiro.
A distância a percorrer, Freixiel - Mogo de Malta e Mogo de Malta - Freixiel afastou a hipótese de sair de Vila Flor a pé. Fomos de carro até à Rua Queimada, em Freixiel e daí partimos À Descoberta de uma parte do concelho ainda totalmente desconhecida, mesmo após 6 anos de caminhadas.
A primeira surpresa aconteceu mesmo ao deixar-mos a aldeia: há uma extensão considerável de caminho em lajes, lembrando a calçada do Mogo ou outras do mesmo género. É que no Bairro da Fraga, rochas é o que não falta, e o declive é acentuado. O riacho que percorre o vale das Mós (porque terá este nome?) precipita-se em várias pequenas cascatas num ambiente muito bucólico e a neblina matinal ainda fazia sobressair mais.
Terminado o troço das lajes, que também permite uma bela visão sobre a aldeia de Freixiel, o caminho continua pelo coração do vale, único local onde há alguma terra passível de ser arada ou aproveitada para o pasto. Pouca gente deve passar por ali. O caminho mostrava sinais de ser pouco utilizado, mas felizmente para caminhar, ou mesmo para bicicleta estava perfeito.
Pensava conseguir ver lá do alto o vale da Cabreira, ou o vale Covo, mas não aconteceu. Como seguíamos pela parte mais baixa, não conseguíamos alcançar grandes distância com a vista. Os rochedos, por seu lado, oferecem configurações e tamanhos dignos de ser admirados. O homem construiu abrigos em vários deles e só o medo de perdermos tempo fez com que seguíssemos em frente sem nos aventurarmos a explorar e fotografar algumas formações rochosas de tamanhos abismais.
Algures a meio do percurso entre Freixiel e Mogo está a linha divisória do concelho de Vila Flor e o de Carrazeda de Ansiães. Poucas vezes as caminhadas abrangem mais do que um concelho, mas as fronteiras não passam de linhas imaginárias muito mal definidas. Então se pensarmos na história de Freixiel e na ligação que Mogo de Malta tinha com esta freguesia, mais convencidos ficamos que as fronteiras muda-as o homem ao sabor dos tempos, reescrevendo a história.
Foi já perto do Mogo que afrouxámos o passo e nos dedicámos a olhar com mais atenção os rochedos. O duro granito oferece muitas vezes construções admiráveis. Ora aparecem grandes "ovos" em delicado equilíbrio, ora são as entranhas das rochas que surgem desgastadas apresentando enormes buracos capazes de albergar variados animais e mesmo várias pessoas. A natureza é surpreendente.
O primeiro ponto de interesse da nossa caminhada era o marco geodésico de Pedrianes, local já meu conhecido. Perto de marco geodésico há um nicho de umas antigas alminhas, sinal da importância que este caminho tinha na ligação entre as duas aldeias. Curioso é o nome do local onde se encontram as alminhas e o marco geodésico, Fragas do Medo! Local de salteadores? De Lobos? Talvez de ambos, mas não parece nada assustador.
O nosso segundo ponto de interesse era o Santuário de Nossa Senhora da Saúde. A capela está sempre fechada, mas só pela paisagem vale a pena fazer uma visita a este local. Depois, havia outra coisa que nos interessava no santuário, uma espécie de desporto/hobby conhecido pelo nome de Geocaching, de que um dia falarei no Blogue.
Foi junto à capela que devorámos algumas peças de fruta. Já passava do meio dia e ainda faltavam muitos quilómetros para serem percorridos.
Passámos pelas ruínas do antigo moinho de vento e descemos pela bem conhecida calçada do Mogo. Este património está muito pouco cuidado. Passou por lá uma lagarteira de deixou marcas irreparáveis, há muito lixo espalhado em vários locais e crescem giestas e silvas no meio da calçada. Numa altura em que a autarquia começa a mostrar algum interesse em apostar no turismo de natureza deve, em parceria com as Juntas de Freguesia, dar mais importância a este património.
O percurso desde o santuário até Freixiel e quase sempre descendente, o que não significa que seja fácil. O declive é muito acentuado e já com algum cansaço (e fome) quase parecia que nunca mais chegávamos. Se não fossem estes incómodos poderíamos ter apreciado mais o pé-de-cabrito, a Quinta do Pobre, os fornos de secar figos, etc. Foi muito bom encontrarmos as primeiras amendoeiras em flor e a ribeira com um bom caudal (mas não tanto quanto deve ter agora).
Na parte final do percurso o caminho já vai em pleno vale com terrenos de cultivo de um lado e do outro. Há muita vinha, mas também oliveiras.
Chegámos a Freixiel já depois das 3 da tarde! A caminhada não foi muito longa, cerca de 15 km, mas sempre com bastante declive. Também os muitos locais de interesse fizeram que que fizéssemos paragens mais demoradas. Felizmente o dia esteve muito quente, o que proporcionou uma excelente caminhada.
Percorrer o vale das Mós e chegar a Mogo de Malta foi o desafio que me levou a calçar as botas num já longínquo sábado de fevereiro.
A primeira surpresa aconteceu mesmo ao deixar-mos a aldeia: há uma extensão considerável de caminho em lajes, lembrando a calçada do Mogo ou outras do mesmo género. É que no Bairro da Fraga, rochas é o que não falta, e o declive é acentuado. O riacho que percorre o vale das Mós (porque terá este nome?) precipita-se em várias pequenas cascatas num ambiente muito bucólico e a neblina matinal ainda fazia sobressair mais.
Pensava conseguir ver lá do alto o vale da Cabreira, ou o vale Covo, mas não aconteceu. Como seguíamos pela parte mais baixa, não conseguíamos alcançar grandes distância com a vista. Os rochedos, por seu lado, oferecem configurações e tamanhos dignos de ser admirados. O homem construiu abrigos em vários deles e só o medo de perdermos tempo fez com que seguíssemos em frente sem nos aventurarmos a explorar e fotografar algumas formações rochosas de tamanhos abismais.
Algures a meio do percurso entre Freixiel e Mogo está a linha divisória do concelho de Vila Flor e o de Carrazeda de Ansiães. Poucas vezes as caminhadas abrangem mais do que um concelho, mas as fronteiras não passam de linhas imaginárias muito mal definidas. Então se pensarmos na história de Freixiel e na ligação que Mogo de Malta tinha com esta freguesia, mais convencidos ficamos que as fronteiras muda-as o homem ao sabor dos tempos, reescrevendo a história.
Foi já perto do Mogo que afrouxámos o passo e nos dedicámos a olhar com mais atenção os rochedos. O duro granito oferece muitas vezes construções admiráveis. Ora aparecem grandes "ovos" em delicado equilíbrio, ora são as entranhas das rochas que surgem desgastadas apresentando enormes buracos capazes de albergar variados animais e mesmo várias pessoas. A natureza é surpreendente.
O nosso segundo ponto de interesse era o Santuário de Nossa Senhora da Saúde. A capela está sempre fechada, mas só pela paisagem vale a pena fazer uma visita a este local. Depois, havia outra coisa que nos interessava no santuário, uma espécie de desporto/hobby conhecido pelo nome de Geocaching, de que um dia falarei no Blogue.
Foi junto à capela que devorámos algumas peças de fruta. Já passava do meio dia e ainda faltavam muitos quilómetros para serem percorridos.
O percurso desde o santuário até Freixiel e quase sempre descendente, o que não significa que seja fácil. O declive é muito acentuado e já com algum cansaço (e fome) quase parecia que nunca mais chegávamos. Se não fossem estes incómodos poderíamos ter apreciado mais o pé-de-cabrito, a Quinta do Pobre, os fornos de secar figos, etc. Foi muito bom encontrarmos as primeiras amendoeiras em flor e a ribeira com um bom caudal (mas não tanto quanto deve ter agora).
Na parte final do percurso o caminho já vai em pleno vale com terrenos de cultivo de um lado e do outro. Há muita vinha, mas também oliveiras.
Chegámos a Freixiel já depois das 3 da tarde! A caminhada não foi muito longa, cerca de 15 km, mas sempre com bastante declive. Também os muitos locais de interesse fizeram que que fizéssemos paragens mais demoradas. Felizmente o dia esteve muito quente, o que proporcionou uma excelente caminhada.
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