
sábado, 29 de março de 2008
Sentrilha - Olá

sexta-feira, 28 de março de 2008
Em Codeçais


Codeçais não é aldeia para se percorrer de carro. Estacionei no primeiro espaço suficiente que encontrei, algures próximo da Rua da Mina. Exploraria primeiro todas as ruas, a pé, e procuraria depois uma saída.
Mal larguei o carro, fascinou-me a quietude da aldeia. Mesmo a meio da manhã, a mistura de cores, as portas cheias de rugas do tempo, os alpendres, a irregularidade das ruas e, sobretudo, a omnipresença do granito chamavam a objectiva.

O dia estava sombrio, por isso optei por captar a alma da aldeia nos pequenos pormenores.

Durante o séc. XV e XVI Codeçais pertencia à paróquia de Santo Amaro (Pereiros e Codeçais). Nos registos da visita feita pelo Comendador Frei Dom José Telles, da Comenda de Santa Maria Madalena de Freixiel (anexa à Comenda de Poiares), em Julho de 1766, afirma-se que a capela de Codeçais tinha sido feita à dez ou doze anos. O seu retábulo dourado e pintado, era da antiga capela, pelo que se depreende a existência de uma capela anterior.

Foi para a igreja que me dirigi, subindo a íngreme Rua da Igreja (o campo de futebol fica próximo).

Animado pela paisagem, continuei a subir até chegar ao cemitério. Trepei a uma fraga onde se encontra pregada um cruz branca, sentei-me e admirei tudo em redor. A pequena aldeia tem outro aspecto, vista de cima. Na parte mais antiga, os telhados antigos alternam com telhados recentes de casas recuperadas, mas no Bairro Novo adivinham-se boas e bonitas casas. O meu olhar voou para além rio, até à Sobreira e Carlão, mas logo voltaram à tranquilidade das ruas a meus pés.

Desci à aldeia. Percorri as ruas, espreitei os becos, admirei os restos do dia a dia em muitas casas abandonadas. Por fim, cheguei ao seu coração, o Largo do Cruzeiro. Este cruzeiro do Senhor dos Aflitos, datado de 1863, testemunha o viver de Codeçais, principalmente aos Domingos, quando o sol está mais convidativo. Também aqui não encontrei ninguém. Nem vestígios de um comércio, de uma taberna, nada, uma tranquilidade absoluta. Desci a Rua do Olmo, depois à Rua da Santrilha e ainda à Rua da Barreira, só me faltou mesmo a Rua do Vale e a Rua da Fonte. A escola estava lá, abandonada, ainda mais abandonada do que o resto da aldeia.
Fui buscar o carro e fui nele até ao Bairro Novo. A tentação para descer até ao Rio Tua foi grande, mas, essa será outra Descoberta, para fazer noutro dia.

quarta-feira, 26 de março de 2008
Próximas Fotografias - Votação

Não prometo respeitar plenamente a votação, mas prometo esforçar-me por ir de encontro aos visitantes do Blog. Já recebi bastante feedback principalmente de algumas aldeias, como Fontelonga, Samorinha, Marzagão, etc. mas doutras nem sei se alguém viu as fotografias. Há outros motivos que gosto de fotografar e que não estão na listagem, como por exemplo a flora, paisagens e festas e romarias.
É mais uma forma facilitar alguma interacção uma vez que muitas das pessoas que visitam o blog, optam por não deixar nenhuma mensagem.
A fotografia de hoje foi tirada no Pinhal do Norte, do adro da igreja, no dia 24 de Março de 2008.
terça-feira, 25 de março de 2008
A caminho de Codeçais


O dia estava muito nublado e frio, mas à medida que fui descendo de Zedes até Pereiros a temperatura foi ficando mais amena.
Depois de se deixar Pereiros, mesmo junto à capela de Santo Amaro, começa a ver-se a pequena aldeia de Codeçais, exposta ao soalheiro, cravada nas rochas com as quais se confunde.
A primeira paragem aconteceu mesmo antes de chegar à aldeia. A algumas centenas de metros, numa cota menor, há um riacho que passa por debaixo da estrada. Essa água escorre do Vale dos Olmos, de bem perto da Felgueira. No silêncio dos fraguedos pude olhar as pedras das calçadas e sentir-me noutra época. Nestes recantos da natureza o tempo não passou e cada pedra, cada regato, cada agueira, representa o esforço de gerações. Atestam-no os musgos e líquenes que pendem das rochas e das árvores de fruto. O cheiro a hortas, a terra fértil, a musicalidade do canto dos pássaros que se misturam de tal forma com o silêncio, que parecem fazer parte dele, afastaram-me da estrada, alguns metros apenas.



Entrei no carro e subi até à aldeia. Um nicho com nossa senhora, rodeado de amores-perfeitos e papoilas deu-me as boas vindas.
Entrei pela primeira rua à direita, a Rua da Portela.

Esta visita continua... aqui.
segunda-feira, 24 de março de 2008
À procura das cores

Visitei Pereiros, Codeçais, Sentrilha, Pinhal do Norte e Areias. Tenho um bom conjunto de fotografias que mostrarei aos poucos.
A fotografia que hoje mostro foi conseguída em Codeçais, onde se podem encontrar cores muito bonitas nas casas.
domingo, 23 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
Igreja Matriz, Carrazeda de Ansiães

Este é um pequeno pormenor do frontispício da capela de Santa Águeda, em Carrazeda de Ansiães. A mudança da sede de concelho para Carrazeda obrigou à ampliação da pequena capela que existia. O processo de ampliação foi demorado porque não havia verbas suficientes para a conclusão das obras. Esta conclusão só terá acontecido nos finais do Séc. XVIII, possivelmente quando foi talhada e colocada a pedra que se destaca na fotografia.
terça-feira, 18 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
Igreja de Nossa Senhora das Neves, Belver

A freguesia, antes da sua autonomia paroquial, esteve integrada na paróquia de S. Salvador, ficando, mais tarde, a pertencer à paróquia de Santa Maria Madalena de Fontelonga. Tornou-se autónoma no séc. XVI. A sua velha igreja, talvez românica, foi ampliada em 1775.
Fonte: Por Terras de Ansiães, Cristiano Morais
segunda-feira, 3 de março de 2008
Amendoeiras em Flor

Aproveitem para fazer um passeio pelo planalto do concelho. Se vem gente de tão longe para apreciar as amendoeiras em flor, porque razão não devemos nós mesmos gozar estes quadros maravilhosos?
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